Os lucros da Navigator mais do que duplicaram no primeiro semestre do ano para 161,9 milhões de euros, valor que compara com 64,4 milhões de euros no período homólogo, anunciou hoje a empresa ao mercado.
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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMV), a empresa de pasta e papel adianta que o volume de negócios totalizou 1.142 milhões de euros até junho, valor impulsionado pela evolução favorável de preços, um crescimento de 60% face ao período homólogo.
A Navigator destaca que os preços da pasta de papel estão “em máximos históricos”, em que o “desequilíbrio muito forte, ainda que temporário, entre procura e oferta no mercado da pasta continua a impulsionar o nível de preços”.
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No primeiro semestre, as vendas de papel representaram cerca de 71% do volume de negócios, as vendas de pasta 10%, as vendas de ‘tissue’ 8% e as vendas de energia 11%.
A empresa atingiu um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 345 milhões de euros e uma margem sobre vendas de 30% (+ 9 pontos percentuais face ao período homólogo), beneficiando do esforço de melhoria de eficiência e consumos, e evolução muito favorável dos preços de venda estabelecidos nos mercados internacionais, lê-se no comunicado ao mercado.
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No final de junho, refere, “o endividamento líquido registou uma redução relevante face ao final de 2021, apesar do pagamento de 100 milhões de euros de dividendos no 1.º semestre, melhorando o rácio de Net Debt [dívida líquida]/ EBITDA para 0,95x”.
Lisboa, 21 jul 2022 (Lusa) – Os lucros da Navigator mais do que duplicaram no primeiro semestre do ano para 161,9 milhões de euros, valor que compara com 64,4 milhões de euros no período homólogo, anunciou hoje a empresa ao mercado.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMV), a empresa de pasta e papel adianta que o volume de negócios totalizou 1.142 milhões de euros até junho, valor impulsionado pela evolução favorável de preços, um crescimento de 60% face ao período homólogo.
A Navigator destaca que os preços da pasta de papel estão “em máximos históricos”, em que o “desequilíbrio muito forte, ainda que temporário, entre procura e oferta no mercado da pasta continua a impulsionar o nível de preços”.
No primeiro semestre, as vendas de papel representaram cerca de 71% do volume de negócios, as vendas de pasta 10%, as vendas de ‘tissue’ 8% e as vendas de energia 11%.
A empresa atingiu um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 345 milhões de euros e uma margem sobre vendas de 30% (+ 9 pontos percentuais face ao período homólogo), beneficiando do esforço de melhoria de eficiência e consumos, e evolução muito favorável dos preços de venda estabelecidos nos mercados internacionais, lê-se no comunicado ao mercado.
No final de junho, refere, “o endividamento líquido registou uma redução relevante face ao final de 2021, apesar do pagamento de 100 milhões de euros de dividendos verificado no 1.º semestre, melhorando o rácio de Net Debt [dívida líquida]/ EBITDA para 0,95x”, que “exibe uma trajetória descendente, o que consolida o perfil de robustez financeira exibido pelo Grupo ao longo dos últimos anos”.
No 1.º semestre o montante total de investimentos da Navigator ascendeu a 34,3 milhões de euros, dos quais 11,7 milhões de euros referentes a investimentos classificados como Ambiente, o que representa perto de 34% do investimento total do período.
Os títulos da Navigator fecharam a sessão de hoje a subir 1,15% para 4,06 euros.
Em relação ao futuro, a Navigator considera que “a evolução de custos continua a ser uma das principais preocupações”: “Mantém-se o foco na proteção das margens de papel e de ‘tissue’, com a prudência necessária de modo a procurar repercutir os custos pelos canais de venda, sem comprometer a capacidade de aquisição por parte dos consumidores”.
“É um balanceamento sensível, a que a Navigator está permanentemente atenta”, acrescenta.
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