Opinião

LÚCIA SANTOS: Os jovens e a política

LÚCIA SANTOS | 10 anos atrás em 07-01-2014

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O distanciamento entre os jovens e a política é a cada dia que passa maior. Facto. Mas esta realidade altera-se quando alguma causa ou algum acontecimento capta o seu interesse e, quando assim é, assistimos a uma capacidade de mobilização simplesmente avassaladora.

Urge por isso perceber a forma de conquistar a atenção da juventude e de fazer com que esta se envolva e tenha um papel activo na política.

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As juventudes partidárias são um excelente veículo para atingir esta tão necessária aproximação dos jovens à política, mas estarão elas no caminho certo?

Todos nós alguma vez já dissemos ou ouvimos que as juventudes partidárias não passam de meros porta bandeiras ou cantadores de hinos de campanha, o que, respondendo à pergunta anterior, faz parecer que não.

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A grande questão que se impõe é por isso perceber se estas frases feitas são meros preconceitos instalados ou se têm alguma razão de ser e, se descobrirmos que assim é, como inverter esta dramática realidade.

Embora as juventudes partidárias sejam agentes políticos reconhecidos com deveres assumidos e a quem são exigidas responsabilidades, é igualmente certo que o caminho que têm a percorrer para a sua efectiva credibilização é ainda longo.

Para que tal aconteça têm de defender ideais, adoptar projectos e levar a cabo iniciativas credíveis e capazes. Têm de tomar posições e assumir opiniões livres e descomplexadas. Urge um posicionamento político forte e uma afirmação convicta. Crescer, aprender e, principalmente, melhorar são as palavras de ordem.

Se querem ser ouvidas tenham opinião, se querem ter visibilidade deem nas vistas, se querem intervir tenham sugestões e se querem ter representatividade mereçam-na!

LÚCIA SANTOS

Presidente da Juventude Popular de Coimbra

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