Coimbra

Lousã só descansará com Metrobus a rodar

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-09-2020

O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, disse hoje que os utentes do antigo Ramal da Lousã “só estarão descansados” quando for realizada a primeira viagem de autocarro elétrico.

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“Relativamente ao ‘metrobus’, continuaremos com a mesma exigência e só ficaremos plenamente descansados e satisfeitos quando for efetuada a viagem inaugural”, disse o autarca do PS, perante o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que presidiu em Serpins, concelho da Lousã, distrito de Coimbra, ao ato público de consignação da obra de adaptação daquela ferrovia à circulação de veículos dotados de baterias elétricas recarregáveis.

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Na sua opinião, estão “criadas as condições para o início da concretização de um projeto importantíssimo para o concelho e para a região”, para que “definitivamente todos acreditem” na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego, que incluirá um trajeto urbano na capital do distrito.

Luís Antunes frisou que os habitantes do interior do distrito “são muito carecidos, nomeadamente de acessibilidades que alavanquem a capacidade existente” a nível económico e as exportações e que assegurem à região “condições similares a outras, contribuindo também para a coesão territorial e social”.

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O ministro das Infraestruturas e da Habitação elogiou depois a introdução de autocarros elétricos no antigo ramal ferroviário da Lousã, mas sublinhou que não fica excluído o eventual regresso de um transporte “mais pesado” ao canal onde o comboio circulou mais de um século, de 1906 a 2010.

“Se algum dia nós tivermos um volume de passageiros que justifique um meio de transporte mais pesado, nós todos teremos de trabalhar nesse sentido”, defendeu.

De seguida, em Coimbra, Pedro Nuno Santos presidiu à consignação da empreitada para abertura do canal na Baixa da cidade que permitirá a execução da Linha do Hospital, futuro troço urbano onde o chamado ‘metrobus’ virá também a circular, integrado no SMM.

A sociedade Metro Mondego foi criada em 1996, pelo primeiro Governo de António Guterres, na sequência daquele que é considerado o diploma fundador do sistema de metro sobre carris previsto para Coimbra e região, mais tarde abandonado, publicado em 1994 pelo último executivo liderado por Aníbal Cavaco Silva.

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