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Lousã pressiona Governo para manter assistentes no Agrupamento de Escolas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 06-08-2021

O município da Lousã, no distrito de Coimbra, alertou hoje para a necessidade da Direção Geral de Administração Escolar (DGAE) prorrogar o contrato de sete assistentes operacionais que prestam serviço no Agrupamento de Escolas.

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“O papel destes assistentes é muito importante durante o ano letivo na resposta às crianças com necessidades educativas especiais”, salientou à agência Lusa a vereadora Henriqueta Oliveira, responsável pelo pelouro da Educação.

A Lousã “tem um número excecional de crianças com necessidades específicas, já que é um concelho que acolhe bem, por força da sua tradição e de ter a Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL)”, frisou.

Segundo a autarca, existe necessidade de “renovar os contratos para a qualidade da resposta se manter” e acompanhar “o esforço que tem sido feito pela autarquia, para além das suas competências, em parceria com o Agrupamento de Escolas e a ARCIL, para garantir respostas de qualidade do ensino e a igualdade de oportunidades para todas as crianças e jovens”.

No entanto, Henriqueta Oliveira mostra-se preocupada com o facto dos contratos dos sete assistentes operacionais terminarem a 31 de agosto e nenhum, à data de hoje, ter sido renovado, “o que costuma ser com 30 dias de antecedência”.

“Recebemos apenas a resposta que a situação está a ser analisada pela DGAE”, disse a vereadora, referindo que o trabalho dos assistentes é “essencial para o bom funcionamento do próximo ano letivo”.

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O município da Lousã apelou também à tutela, neste caso à Direção Geral dos Estabelecimentos de Escolares (DGESTE), para avaliarem a possibilidade de reforçarem a oferta da opção da disciplina de Espanhol, como língua estrangeira II, a partir do 7.º ano de escolaridade.

“Temos cerca de 70 alunos a pedir esta opção no Agrupamento de Escolas da Lousã e só temos possibilidade de responder a 23”, adiantou a autarca.

A Câmara da Lousã baseia o seu pedido numa “política educativa centrada nas pessoas, que garanta a igualdade de acesso à escola pública, promovendo o sucesso educativo e, por essa via, a igualdade de oportunidades”.

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