A Câmara de Lousã integra rede europeia em que vai desenvolver várias atividades que procuram repensar o bem-estar e o ato de brincar, para todas as idades e aproveitando o património natural do concelho, foi hoje anunciado.
O Município da Lousã integra a rede Playful Paradigm, uma iniciativa do “URBACT – Programa de Cooperação Territorial Europeia”, num projeto que congrega aquele concelho do interior do distrito de Coimbra e cidades de Itália, de Espanha, da Letónia e da Eslovénia, anunciou hoje o município.
O objetivo passa por desenvolver um programa de atividades que ajudem a “repensar o bem-estar da comunidade e que é replicável e adaptável a outros contextos urbanos, pois o brincar é um princípio universal”, salientou o município.
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Envolvidos no grupo local do URBACT vão estar as quatro juntas de freguesia do concelho, a Companhia Marimbondo, o Museu do Circo, a Associação Empresarial Serra da Lousã, a associação ACTIVAR, a Associação Para A Recuperação De Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL), bem como a STATUS – Escola Profissional da Lousã e o Agrupamento de Escolas da Lousã.
De acordo com a vice-presidente da Câmara da Lousã, Henriqueta Oliveira, o projeto pretende promover “a inclusão, a solidariedade intergeracional e a sustentabilidade” num programa lúdico que pretende “afirmar o espaço urbano como espaço em que se brinca, em que se joga”.
Para além do espaço urbano, a Lousã pretende também aproveitar o projeto para potenciar o património natural como espaço de brincadeiras.
“Temos que tirar partido dele”, disse à agência Lusa a vice-presidente, salientando que há a necessidade de levar as crianças para fora do espaço escolar e brincarem em “espaços mais abertos, menos construídos e estruturados para se voltar à ideia do brincar natural”.
“Uma criança com três troncos não precisa que alguém os vá martelar. Ela arranja forma de os organizar para a sua brincadeira”, sublinhou, referindo que o programa tanto terá “um brincar estruturado, como um brincar livre”.
O programa, que deverá estar fechado na próxima semana, terá também atividades pensadas para adultos e seniores, bem como para pessoas com algum tipo de deficiência, notou Henriqueta Oliveira, realçando o cariz inclusivo de todo o projeto.
“Queremos que seja um programa que deixe marcas e que continue, independentemente do financiamento”, frisou.
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