As lombas de estrada, também conhecidas como redutores de velocidade, continuam a dividir opiniões entre condutores e autarquias.
Embora frequentemente criticadas por causarem desconforto e danos nos veículos, estudos recentes indicam que estes dispositivos são eficazes na redução da velocidade e na prevenção de acidentes, sobretudo atropelamentos.
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Uma meta-análise publicada na revista científica Transportation Research, segundo o site Leak, analisou mais de 50 estudos internacionais e conclui que as lombas obrigam os condutores mais rápidos a abrandar, reduzindo comportamentos de risco. No entanto, o impacto na velocidade média do tráfego é limitado, uma vez que quem já circula dentro dos limites legais mantém praticamente o mesmo ritmo.
Os investigadores sublinham que nem todas as lombas têm o mesmo efeito. As passadeiras elevadas e plataformas longas revelam-se mais eficazes e seguras do que lombas curtas e íngremes, que podem provocar travagens bruscas e aumentar o risco de colisões traseiras.
O estudo aponta ainda impactos negativos associados a estes obstáculos, nomeadamente maior desgaste dos veículos, aumento do ruído e da poluição sonora em zonas residenciais e atrasos na circulação de veículos de emergência, como ambulâncias e bombeiros. Autocarros e veículos pesados são os mais afetados, enquanto motociclos conseguem, em muitos casos, contornar os obstáculos sem grande redução de velocidade.
Apesar das críticas, os dados indicam que as lombas continuam a ser uma das medidas mais eficazes para aumentar a segurança rodoviária em zonas urbanas e residenciais, sobretudo junto a escolas e áreas com elevado tráfego pedonal.
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