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Líder do PS de Coimbra acusa PSD “de mais cortes e mais encerramentos” de serviços

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 09-10-2013

O presidente da Federação de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, acusou hoje o Governo da coligação PSD/CDS de pretender resolver a crise apenas com cortes e encerramento de serviços, a propósito do fecho das repartições de finanças.

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O dirigente socialista, acusado hoje de “populismo e demagogia” pelo seu homólogo do PSD, Marcelo Nuno, sublinhou que o Governo anda desde o início da legislatura a falar de uma reforma do Estado “sem ser capaz de a apresentar e tomando apenas medidas casuisticamente como esta”.

“De populismo, demagogia, impreparação e irresponsabilidade acuso eu o atual Governo, desde logo por ter inviabilizado o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC4) que levou à ajuda externa do país e que teria sido evitado se este PSD não tivesse derrubado o Governo com a ânsia de tomar o poder”, disse Pedro Coimbra à agência Lusa.

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O líder distrital lembrou ainda que o atual primeiro-ministro, Passos Coelho, assumiu compromissos com o país e “veio a fazer exatamente o contrário”.

“Este PSD pretende resolver os problemas do país com base, apenas e só, em cortes e encerramento de serviços”, sublinhou o socialista, considerando importante a manutenção das repartições de finanças que podem eventualmente fechar no distrito de Coimbra.

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“Continuo a achar que o encerramento não deve ser feito e que vai levar a mais desigualdades, maior desrespeito pelas populações e a maior afastamento do Estado em relação às pessoas”, acrescentou.

O líder do PSD de Coimbra, Marcelo Nuno, acusou hoje o seu homólogo do PS de “populismo e demagogia” nas críticas feitas ao eventual encerramento de oito repartições de finanças no distrito, no âmbito da reestruturação em curso.

“É muito fácil dizermos que somos contra toda a espécie de encerramentos, cortes, reduções salariais e toda a sorte de medidas cujo efeito é a diminuição da qualidade de vida das pessoas. Acontece, porém, que o país não tem recursos para fazer face a todos os encargos e compromissos que foi assumindo e que por isso se encontra sob assistência financeira externa”, frisou Marcelo Nuno.

Para o dirigente social-democrata, “é tempo de acabar com a demagogia, com o populismo e com a irresponsabilidade com que se foi criando a ilusão de que tudo é possível e que ninguém tem que pagar”.

“É de uma tremenda ironia que aqueles que governaram o país durante anos a fio e que o deixaram na bancarrota, venham agora apontar o dedo como se nada tivessem a ver com as dificuldades que todos vivemos”, enfatizou.

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