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Líder do ‘nacional’ teme “degradação dos troços” do Rali de Portugal

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 29-05-2019

O líder do Campeonato de Portugal de Ralis, Ricardo Teodósio (Skoda Fabia), teme que a degradação dos troços no Rali de Portugal, após a passagem dos pilotos do Mundial, possa “afetar” os concorrentes nacionais.

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“Para já, as partes novas são autênticas autoestradas, mas não sabemos até que ponto a passagem dos WRC (World Rally Cars) vão degradar o piso”, frisou o líder Teodósio, em declarações à Agência Lusa, em vésperas do arranque do Rali de Portugal, quarta prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).

Para a pontuação, contam todas as especiais do primeiro dia, sexta-feira, e as três especiais previstas para sábado de manhã, num total de 174 quilómetros, divididos por 10 troços.

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O piloto algarvio venceu duas das três provas já disputadas do CPR, chegando ao Rali de Portugal como primeiro classificado, com 70,68 pontos, contra 40,39 do açoriano Ricardo Moura, que não está inscrito.

Teodósio venceu em Fafe e em Mortágua, tendo terminado em terceiro lugar nos Açores.

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“Trabalhámos bem para o início desta temporada, mas não esperava ganhar duas provas”, admitiu o piloto algarvio.

Quanto ao Rali de Portugal, o piloto luso acredita que haverá “cinco ou seis pilotos com possibilidades de vencer” e fala de uma prova “duríssima e imprevisível, não só pela extensão, com mais de 170 quilómetros de troços cronometrados no CPR, mas também porque os troços têm sempre muitas armadilhas, principalmente nas segundas passagens”.

Em termos de ‘nacional’, e com Ricardo Moura ausente, Miguel Barbosa (Skoda Fabia), com 39,82 pontos, é o terceiro classificado e o mais direto perseguidor presente.

“Vencer o Rali de Portugal é o meu sonho e, seguramente, o de qualquer piloto. Já por diversas vezes provámos que temos condições para lutar pela vitória em provas do campeonato”, disse o piloto lisboeta.

Também Armindo Araújo (Hyundai i20), que no ano passado foi o melhor português, tem a ambição de “repetir” o resultado de 2018.

Apesar de um início de campeonato difícil, ocupando a quinta posição após três das nove rondas, o campeão nacional sabe que “não há vencedores antecipados”, pois o Rali de Portugal “é uma prova dura”.

De regresso ao campeonato seis anos depois de se sagrar campeão nacional, Bruno Magalhães (Hyundai i20) também não espera facilidades. “Quase todos os troços são novos para nós, mas isso não nos tira a ambição”, revela.

Em 2001, ano em que o Rali de Portugal foi ao centro do país pela última vez antes de sair do Mundial por sete anos, o piloto da Hyundai já marcava presença na prova, mas as recordações não são as melhores.

“Desistimos precisamente em Arganil, numa altura em que os carros já se enterravam na lama”, lembra o quarto classificado do CPR de 2019.

Com pior sorte tem estado outro antigo campeão nacional. José Pedro Fontes (Citroën C3) desistiu em Mortágua quase no final do rali, devido “a uma distração” e, agora, perdeu a navegadora a três dias do arranque do Rali de Portugal.

“Na segunda-feira, a Inês [Ponte Grancha] sentiu-se mal e acabou por ser operada a uma apendicite”, explicou José Pedro Fontes, que terá, pela primeira vez, Carlos Magalhães ao seu lado. Para esta jornada, tem um desejo. “Que os azares acabem”, frisa.

Comum a todos é o objetivo de ser “o melhor português” no final do rali.

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