Política

Líder do CDS justifica antecipação do congresso com necessidade de preparar legislativas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 10-10-2021

O presidente do CDS-PP justificou hoje a antecipação do congresso defendendo que o partido não pode perder tempo “em guerras internas” e tem de preparar as eleições legislativas, e considerou que os opositores “estão em campanha há muito tempo”.

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Numa declaração aos jornalistas na sede do CDS, em Lisboa, depois de se dirigir ao Conselho Nacional, que está hoje reunido à porta fechada por videoconferência, Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado sobre as críticas do candidato à liderança Nuno Melo, que falou em falta de democraticidade interna da direção ao propor a antecipação do 29.º congresso para o final de novembro.

“Todos aqueles que se assumem portistas, que se dizem fiéis sucessores de Paulo Portas, hoje criticam por usar rigorosamente a mesma fórmula que Paulo Portas usou quando era presidente do partido”, afirmou, acusando os críticos de “discrepância e incoerência” no discurso.

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O líder, e recandidato, respondeu que decidiu “antecipar este congresso precisamente com os mesmos motivos” do antigo presidente, argumentando que “quatro meses é muito tempo em política”.

“Não podemos desperdiçá-lo em guerras internas, temos que preparar o partido para o próximo ciclo político que tem pela frente, que são as eleições legislativas e levar a marca do CDS ao Governo de Portugal”, considerou.

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Francisco Rodrigues dos Santos recusou também retirar espaço aos opositores internos, e afirmou que “estão em campanha há muito tempo”.

“Eu estive em campanha pelo país só com um único propósito, fazer com que o CDS saísse mais forte e maior em urnas das eleições autárquicas, mas cruzei-me com muita gente que em vez de estar a fazer campanha pelo nosso partido, esteve a fazer campanha para o congresso”, criticou.

Apontando que seus opositores estão a fazer campanha para o derrotarem no congresso desde o dia em que foi eleito, em janeiro do ano passado, disse que “não será certamente por falta de tempo, de disponibilidade e de meios que não farão oposição e não tentarão” derrubá-lo como líder do partido.

“Esse argumento para mim não colhe”, considerou.

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