Política

Líder do CDS acusa PS de transformar o Estado “no maior centro de emprego do país”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 26-08-2021

O presidente do CDS-PP acusou hoje o PS de ter transformado o Estado “no maior centro de emprego do país”, considerando que o aumento do emprego deve-se ao “crescimento recorde” de contratação de funcionários públicos.

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“À semelhança daquilo que acontece no poder local, mas também no poder nacional, o PS ocupou o Estado. Ocupou o Estado, engordou-o, pago pelos nossos impostos, para poder empregar os seus familiares e os seus amigos e transformou o Estado no maior centro de emprego do país, em vez de ser a economia real e os nossos empresários [a ter essa função]”, acusou o líder nacional do CDS-PP.

Francisco Rodrigues dos Santos falava aos jornalistas em Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, onde, durante a manhã, acompanhado pelos candidatos autárquicos do CDS-PP, participou numa visita aos bombeiros e ao comércio local.

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Na opinião do presidente do CDS-PP, o cenário que descreveu “tem um custo: impostos”.

“O Estado começa a ser um sufoco e um peso na vida dos portugueses. Os portugueses nunca pagaram tantos impostos porque nunca tiverem uma máquina do Estado tão grande para suportar e completamente desajustada à vida real do país”.

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Por isso, considera que “isto tem de ser invertido”, já nas eleições autárquicas de 26 de setembro.

Nas próximas eleições é preciso “contribuir para a mudança, para [que] as economias locais recuperem, para que [as pessoas] não dependam da Câmara para viver, para que não haja medo para mudar” e, assim, recuperar o país com base no crescimento da economia “e não nas dependências da máquina do Estado, nomeadamente nas autarquias locais”, defende.

“O PS ‘gabarolou-se’, há pouco tempo, de haver um crescimento recorde do emprego em Portugal, mas esqueceu-se de um pequeno asterisco. É que este crescimento de emprego deveu-se, sobretudo, a um crescimento recorde de contratação de funcionários públicos”, referiu.

O líder do CDS-PP, que falava aos jornalistas em frente do quartel dos Bombeiros Voluntários de Figueira de Castelo Rodrigo, defendeu que “existe uma diferença abismal entre a propaganda socialista” e a realidade que o país atravessa em relação aos incêndios rurais.

“Nós verificámos que os incêndios continuam a fustigar o território nacional (…) porque continua a faltar prevenção e uma política florestal responsável e um ordenamento do território competente para o nosso país”, declarou.

Na sua opinião, o Governo “continua a investir pouco na prevenção e na vigilância” da floresta e os fogos “acontecem também pelo desinvestimento, pela ausência de prioridade na política florestal e de ordenamento do território”.

Lembrou que na semana mais quente do ano o sistema de videovigilância florestal nas zonas mais críticas do país não estava a funcionar “por falta de manutenção”.

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