O alegado líder de um esquema de “sextortion” foi colocado em prisão preventiva, enquanto outros quatro suspeitos ficaram sujeitos a apresentações periódicas e dois a termo de identidade e residência.
A rede terá feito pelo menos 30 vítimas e lucrado mais de meio milhão de euros.
A operação, conduzida pela Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra, resultou na detenção de sete suspeitos, cinco homens e duas mulheres, com idades entre os 20 e os 46 anos, todos oriundos de um país dos PALOP. Estão indiciados pelos crimes de extorsão agravada e branqueamento de capitais, escreve o Jornal de Notícias.
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O grupo abordava as vítimas através de perfis falsos no Facebook e WhatsApp, ganhando a sua confiança e convencendo-as a partilhar imagens íntimas ou de cariz sexual. Posteriormente, exigiam elevadas quantias monetárias para não divulgar essas imagens junto de familiares e amigos. Uma das vítimas terá chegado a pagar quase 200 mil euros.
A rede operava a partir da zona de Lisboa, mas utilizava números com indicativo de um país africano, enganando as vítimas sobre a legitimidade da interação.
A investigação começou em fevereiro deste ano, após a primeira denúncia em Coimbra.
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