Política

Liberais preocupados com ritmo mais baixo de vacinação

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 27-04-2021

O deputado da Iniciativa Liberal (IL) mostrou-se hoje preocupado com abrandamento do ritmo da vacinação contra a covid-19 em Portugal, sugerindo que os privados sejam chamados a ajudar.

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Em declarações aos jornalistas no parlamento, depois da reunião com especialistas no Infarmed, em Lisboa, sobre a situação epidemiológica, João Cotrim Figueiredo comentou com um “não gostei” a informação de que até final do ano o país vai receber menos doses de vacinas, 29 milhões, em vez dos 35,8 milhões anunciados há duas semanas.

O deputado liberal disse ter questionado os responsáveis, mas não obteve uma “explicação cabal”.

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Para conseguir uma vacinação a 70% e a imunidade de grupo “em meados de agosto ou início de setembro”, há 15 dias foi dito que teriam de se fazer “160 mil inoculações por dia”, argumentou.

Hoje, alegou, foi avançado o número de 97 mil inoculações por dia e e “não foi dada explicação cabal”.

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“Espero que não se esteja a adaptar o rimo de a vacinação à capacidade do setor público o fazer e não à existência de vacinas”, como tem sido dito, acrescentou.

O deputado da IL recordou que o próprio responsável da “task force” da vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, já admitiu que iria existir essa colaboração.

“Espero que não estejam a voltar para trás”, sublinhou.

Um dos fatores para o êxito da testagem em Portugal, afirmou ainda, foi o facto de, além de existirem em quantidade, foi a “colaboração” entre os setores público e privado.

Portugal regista hoje cinco mortes atribuídas à covid-19, 353 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e uma nova redução do número de internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim da DGS estão hoje internados em enfermaria 346 doentes, menos 19 em relação a segunda-feira, e 86 em unidades de cuidados intensivos, menos cinco.

Desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 834.991 casos confirmados e 16.970 óbitos.

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