Coimbra

Leslie: Centro Equestre de Montemor-o-Velho fez as obras mas espera pelos apoios da CCDRC

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 30-09-2020
O Centro Equestre de Montemor-o-Velho (CEMV) revelou hoje que gastou mais de 20 mil euros na recuperação de instalações destruídas em 2018 pela tempestade Leslie e lamentou não ter ainda recebido os apoios do Estado.
 

A presidente da direção, Elsa Monteiro Grillo, disse à agência Lusa que a associação sem fins lucrativos apresentou uma candidatura ao Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Coletiva, que foi aprovada, mas “quase dois anos depois” espera ainda ser ressarcida dos prejuízos.

PUBLICIDADE

publicidade

A dirigente adiantou que o CEMV, fundado há 32 anos, formalizou um projeto de recuperação de equipamentos diversos destruídos pelo Leslie, em 13 de outubro de 2018.

PUBLICIDADE

O projeto aprovado perfaz cerca de 39 mil euros, com 70% do investimento (mais de 27 mil euros) a ser assumido pelo Estado, neste caso através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

“Nestes dois anos, com dinheiro nosso, trabalhámos para repor o que foi destruído pelo furação”, referiu.

A veterinária Elsa Monteiro Grillo lembrou que a ajuda financeira do Estado ao Centro Equestre de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, tal como a outras entidades do país, “está contemplada” no Orçamento do Estado de 2020.

“Estamos numa fase em que temos novos projetos, como a construção de um picadeiro coberto, queremos evoluir e não podemos”, lamentou.

Dentro de “alguns meses”, o CEMV tem de devolver à Câmara de Montemor-o-Velho vários pavilhões que a autarquia lhe cedeu a título provisório, ainda antes do Leslie, o que afetará o normal desenvolvimento das atividades, segundo a presidente.

Ângela Frota, presidente da assembleia geral do Centro Equestre, recordou à Lusa que a tempestade “provocou a destruição quase total” das instalações, incluindo a tribuna, “que ficou absolutamente inutilizada”.

“Em agosto, surgiu a notícia de que estaria o Governo a ultimar os contratos para o apoio. Certo é que até hoje a CCDRC informa que não tem qualquer novidade quanto à data de concretização dos apoios aprovados pelo Estado”, disse a jurista.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE