A bancária de 45 anos, que atirou o carro ao mar no Cabo Raso em Cascais em dezembro, matando-se e à sua mãe, é suspeita de se apropriar indevidamente de mais de três milhões de euros provenientes de dezenas de contas do Millennium BCP da Ericeira.
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Para conseguir movimentar e levantar o dinheiro das contas e usá-lo como se fosse seu falsificou assinaturas dos clientes.
Segundo o Correio da Manhã, os “lesados da Raquel”, como já são conhecidos, não conseguem recuperar o dinheiro e estão cada vez mais descontentes com as chefias do banco, que se mostram inflexíveis e sem vontade de resolver o grave problema causado por uma funcionária.
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O desfalque de Raquel Godinho foi descoberto pelas chefias do banco a 6 de dezembro do ano passado, a mulher foi confrontada e não aguentou a vergonha de ter sido apanhada e por isso atirou-se ao mar com a mãe e os filhos dentro do carro.
O jornal refere que o banco continua sem justificar: “O BCP nada tem a comentar sobre a situação concreta referida, salientando, no entanto, que as reclamações apresentadas ao banco são sempre analisadas com rigor e, concluindo-se que assiste razão ao cliente, o banco toma as medidas adequadas para que os clientes em nada sejam prejudicados”.
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