Os serviços de Ginecologia/Obstetrícia dos hospitais de Leiria e de Coimbra vão partilhar profissionais de saúde para melhorar a resposta às grávidas da sua área de influência.
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra e a ULS da Região de Leiria assinaram, na segunda-feira, um protocolo que visa a partilha de médicos obstetras e profissionais de enfermagem na área da saúde materna e obstétrica, anunciou a ULS de Leiria em comunicado.
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O acordo estabelece um modelo de colaboração, que “permitirá o reforço pontual das equipas clínicas em qualquer uma das unidades, de acordo com as necessidades identificadas”.
“Esta medida visa garantir a continuidade e a qualidade da resposta assistencial, promovendo uma gestão mais eficiente e solidária dos recursos humanos disponíveis”, acrescenta a nota de imprensa.
Fonte da ULS de Leiria adiantou que esta é uma medida que impedirá o encerramento da urgência Ginecologia/Obstetrícia durante vários dias no mês de agosto, à semelhança do que sucedeu em 2024, quando este serviço esteve fechado de 02 a 19 de agosto, devido à falta de médicos para assegurar as escalas.
Segundo aquela fonte, a principal lacuna do hospital de Leiria é a falta de médicos, enquanto em Coimbra as dificuldades prendem-se mais com os profissionais de enfermagem na área de Ginecologia e Obstetrícia.
Com este protocolo cada unidade de saúde disponibilizará os profissionais de que tem menos carência, sem colocar em causa o funcionamento do serviço de origem.
“O objetivo é criar uma dinâmica regular, caminhando no sentido de se conseguir que a Urgência Ginecológica/Obstétrica de Leiria não tenha de encerrar aos fins de semana, em benefício das grávidas”, sublinhou fonte da ULS de Leiria.
“O Hospital Santo André [Leiria] é nosso parceiro e este é caminho para garantir de forma sustentada a resposta das duas instituições”, disse à Lusa o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço.
Através desta partilha de profissionais, as duas ULS “reforçam o compromisso com uma atuação integrada no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, contribuindo para uma resposta mais equitativa, acessível e segura nos cuidados de saúde materna na região centro”, acrescenta a nota de imprensa.
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