As obras no Largo da Sé Velha em Coimbra terminaram esta semana. Uma intervenção que durou um ano mas que conseguiu devolver ao espaço a ideia de praça para ser usufruida pelos peões.
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O presidente da câmara, José Manuel Silva, os vereadores Ana Bastos e Carlos Lopes e um representante da União das Freguesias de Coimbra, Carlos Pinto, visitaram esta tarde (quarta-feira, 31 de maio) o local após a requalificação que foi realizada por fases e suspensões de prazo, devido à descoberta de vestígios arqueológicos na zona em frente à Sé Velha.
A intervenção de requalificação do Largo da Sé Velha baseou-se no binómio autenticidade/funcionalidade. De acordo com o município, “procurou-se enfatizar a leitura contínua e coerente do espaço público, através de uma expressão morfológica e construtiva adequada e integrada”. Para tal, foram recuperados os materiais endémicos, requalificou-se a relação do espaço público com o edificado e foram corrigidos os elementos e intervenções dissonantes operadas ao longo do tempo, explica-se na memória descritiva da obra.
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Esta abordagem, continua o mesmo documento, foi consubstanciada com a introdução de uma trama de passadeiras, reforçada por novas possibilidades de percursos, conferindo um maior conforto a todo o espaço. Em termos funcionais, recuperou-se a ideia de praça: organizando, hierarquizando e estruturando o espaço público, resultando no protagonismo do peão, na exaltação dos edifícios de exceção e no usufruto pleno do enquadramento urbano do lugar.
Procedeu-se também à colocação de mobiliário urbano e à recolocação da sinalética direcional para fazer face às atuais necessidades, sobretudo de quem visita e/ou utiliza o espaço. A morfologia dos elementos construídos gerou uma relação física com o espaço. A criação de bancos, degraus e muros, devidamente seguros, proporciona a quem passa, a possibilidade de parar e permanecer no local agora requalificado.
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A intervenção englobou a manutenção do fontanário existente na zona, em ferro fundido, por forma a otimizar a sua utilização, através da sua integração num patamar lajeado, envolvido por uma nova grelha de drenagem.
Atendendo às limitações físicas de toda a encosta da Alta, o que inviabiliza a implementação de soluções de recolha de lixos urbanos presentes em outros pontos da cidade, foi instalada uma rede de caixotes de recolha de lixo convencionais, posicionados em suportes metálicos fixos.
Para evitar o recurso excessivo a opacos muros “construídos”, foram aplicados, em alguns pontos do espaço, gradeamentos em ferro, que garantem a proteção contra quedas. Noutros pontos, a delimitação dos espaços e a proteção contra quedas foi conseguida através da colocação de floreiras – elementos fixos, em ferro, cuja robustez garante a sua permanência e durabilidade. A introdução de novos elementos, bem como a reconfiguração de outros, permitem, agora, potenciar o prazer de estar no Largo da Sé Velha e todo o espaço envolvente.
Ver o Direto Notícias de Coimbra com a Sé Velha requalificada
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