Justiça

Laborinho Lúcio: Mulheres Juristas lamentam morte de defensor dos direitos humanos

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 23-10-2025

A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas manifestou hoje “profundo pesar” pela morte do antigo ministro da Justiça Laborinho Lúcio, apontando que o dia foi de luto para a magistratura, e lembrando que Laborinho Lúcio foi um defensor dos direitos humanos.

Num comunicado enviado às redações, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ) refere que a organização contou sempre com o apoio de Laborinho Lúcio, desde a sua fundação em 1988, e lembrou que o magistrado “foi um inovador na forma de entender o Direito”.

“Era um defensor dos Direitos Humanos, pelo que, enquanto desempenhou os diversos cargos relevantes para que foi convidado, fê-lo com a responsabilidade ética de respeito pela dignidade da pessoa humana, dedicando especial atenção à criança, tendo participado em múltiplas iniciativas nesta área”, lê-se no comunicado.

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Para a APMJ, hoje é “um dia de luto para a magistratura”, uma vez que além do falecimento de Laborinho Lúcio, morreu a “conselheira Maria Laura Santana Maia Leonardo, a primeira mulher a ascender ao Supremo Tribunal de Justiça”.

“A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas apresenta sentidas condolências aos familiares destes dois insignes Magistrados e presta-lhes desta forma homenagem neste momento de grande tristeza e consternação”, conclui.

Laborinho Lúcio foi secretário de Estado da Administração Judiciária e ministro da Justiça em 1990, durante o governo de Cavaco Silva, e Ministro da República para os Açores, em 2003, durante a Presidência de Jorge Sampaio.

Foi também procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra, inspetor do Ministério Público, procurador-geral-adjunto da República, diretor da Escola da Polícia Judiciária e do Centro de Estudos Judiciários.

Álvaro Laborinho Lúcio nasceu na Nazaré e na juventude foi ator amador, tendo participado na criação do Grupo de Teatro da Nazaré.

Foi condecorado em 2005 pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

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