Desporto
Katia Aveiro quebra silêncio sobre ausência de Ronaldo no funeral de Diogo Jota e André Silva

Imagem: Instagram
Katia Aveiro, irmã de Cristiano Ronaldo, usou as redes sociais para responder às críticas pela ausência do craque no funeral dos jogadores Diogo Jota e André Silva.
Em mensagem escrita e em vídeo, Katia justificou a decisão do capitão da Seleção Nacional, partilhando ainda um relato pessoal sobre a dor e o tumulto vivido no funeral do pai, em 2005.
“Quando o meu pai morreu, além da dor da perda, tivemos de lidar com a enchente de câmaras e curiosos no cemitério. Sem respeito nenhum”, revelou Katia.
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Segundo a irmã de CR7, o cenário foi de verdadeira destruição: “Subiram onde lhes calhava. Destruíram campas, jazigos. Só conseguimos sair da capela no momento do sepultamento, tal era o tumulto.”
Katia apelou à empatia e ao respeito nestes momentos delicados: “Sobre dor, família e apoio real, vocês (jornalismo lixo e curiosos) nunca irão saber o que significa até que passem pelo mesmo.” Demonstrando frustração perante a especulação mediática, afirmou ainda que quem continuar a criticar será bloqueado: “Já cansa o fanatismo, a crítica a troco de nada.”
Além disso, a irmã de Ronaldo partilhou uma reflexão do escritor Pedro Chagas Freitas, que defende a postura do craque português: “Se viesse, seria um circo da dor ainda maior. Um funeral não é um espetáculo. A dor não é um espetáculo. Mais: não é ir ou não ir a um funeral que mede o tamanho do que me dói.”
Fontes indicam que Cristiano Ronaldo optou por não marcar presença em Gondomar para evitar que um momento íntimo de dor se transformasse num evento mediático, tendo em conta a grande quantidade de meios de comunicação no local.
“Respeitar a dor é também respeitar as escolhas de cada um para a suportar”, concluiu Katia Aveiro, enviando uma mensagem de empatia e respeito num dos episódios mais dolorosos da história recente do futebol português.
— Cabine Desportiva (@CabineSport) July 6, 2025
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