A terceira noite da 33ª edição da EXPOFACIC arranca em grande estilo esta sexta-feira, com os lendários Xutos & Pontapés a prometerem um concerto inesquecível no palco principal do recinto em Cantanhede.
O som das guitarras já se faz ouvir nos testes de som, e o ambiente começa a aquecer para uma noite que se antevê histórica.
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Em declarações antes do espetáculo, Kalu, baterista da banda, mostrou-se entusiasmado com o regresso à EXPOFACIC, salientando a importância deste evento no panorama dos festivais nacionais. “Vamos sempre pôr o nosso melhor, o 110%, e também muito por causa do público. Esta feira é realmente um marco aqui no centro do país. Hoje em dia podemos equiparar isto a um Alive”, referiu o artista.
Para os Xutos & Pontapés, tocar aqui é mais do que um concerto — é um reencontro com um público fiel e momentos que se tornaram tradição. “Estamos sempre extremamente ansiosos e nervosos para vir aqui tocar, porque é uma responsabilidade enorme. Esperamos que hoje seja igual”, partilhou, antes de recordar o carinho especial que recebe de fãs como o Paulo, de Coimbra, que há anos lhe leva pataniscas caseiras. “Ele e a família já são amigos há 30 anos. É tradição: como as pataniscas, vou a pé para o hotel e ainda passo ali no pão com chouriço.”
Apesar desta noite não jantar na feira, por ter de se levantar às 4:00 da manhã para ir para o Porto, Kalu realça que o contacto com o público é algo que distingue os Xutos. “Gosto mesmo de andar ali no meio e conviver com as pessoas. É isso que nos mantém vivos ao fim de tantos anos.”
Com 67 anos, o músico vê com orgulho a nova geração de fãs: “Já não tocamos só para o pessoal da nossa idade. Os miúdos hoje em dia conhecem-nos, cantam as músicas, pedem autógrafos. É qualquer coisa que eu não sei explicar.”
Depois do concerto, a noite continua com os Hybrid Theory, banda tributo a Linkin Park, garantindo que a energia no recinto se manterá até ao último acorde. “É uma grande banda, são meus amigos e também vale muito a pena ver”, disse.
A EXPOFACIC continua a afirmar-se como “o festival do centro do país”, reunindo milhares de pessoas todas as noites numa celebração de cultura, música e tradições. E hoje, não será exceção. Como desafiou Kalu: “Apareçam! Penso que vai valer a pena. Música portuguesa para a frente, bora!”.
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