Notícias de Coimbra sabe que o grupo que se prepara para fazer a José Eduardo Simões (JES) “o que Costa fez a Seguro” já reuniu assinaturas suficientes para solicitar a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da AAC/OAF.
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A lista de associados disponíveis para destituir JES e o restante elenco directivo, que já foi vista por NDC, engloba nomes de vários famosos de Coimbra que ao longo dos últimos 10 anos apareceram nas fotografias ao lado do actual líder da Académica.
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Como Notícias de Coimbra revelou em primeira mão, uma boa parte dos sócios da Académica que anda desde o início do século para apear José Eduardo Simões percebeu que não seria boa estratégia voltar a candidatar o perdedor Nuno Oliveira, que, embora envolvido neste movimento, deixa de ser o principal rosto da oposição,
João Vasco Ribeiro é o senhor que se segue e se desdobrou em contactos para assegurar o número de sócios suficientes para conseguir a marcação da AGE que visa apear a Direcção da AAC e a Gerência da AAC/OAF, SDUQ.
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Depois de ter superado esse objectivo, passa a bola o campo de Castanheira Neves. o Presidente da Assembleia Geral, que deverá marcar a AGE para a segunda quinzena de novembro.
Caso JVR consiga vencer esta primeira batalha, o sucessor de JES pode ser eleito em Janeiro de 2015, não sendo de excluir que Salvador Arnaut, Luís Godinho ou António Figueiredo, actuais vice-presidentes, se posicionem para liderar uma lista de continuidade que impeça a eleição de JVR como presidente da Direcção da AAC/OAF.
Artigo 63.° – Ponto 3 – (Competências da Assembleia Geral) As deliberações de suspensão ou demissão dos órgãos sociais, no seu conjunto, ou do Presidente da Direcção, carecem de maioria igual ou superior a 2/3 (dois terços) dos votos emitidos pelos sócios efectivos presentes, desde que estejam presentes pelo menos 5% (cinco por cento) de todos os sócios efectivos existentes.
Ainda antes desta AGE, está marcada a AG que vai voltar a discutir e votar o orçamento, acto que é encarado pelos seguidores de JVR como uma espécie de teste à sua força associativa, preparando-se para chumbar as contas.
Recordamos que em Fevereiro de 2015, como NDC anunciou em exclusivo, em pleno Conselho Académico, João Vasco Ribeiro pediu a demissão do Presidente da Direcção.
Na última Assembleia Geral teve oportunidade de questionar José Eduardo Simões em relação à moção de censura que tinha sido aprovada noutro encontro de sócios, mas o líder da Briosa não revelou se tinha “tirado ilações”.
João Vasco Ribeiro foi o número dois da lista para o Conselho Académico da candidatura liderada por Nuno Oliveira e já desempenhou funções diretivas em outros órgãos sociais da Académica.
Na altura, “a sua integração na candidatura de Nuno Oliveira foi apresentada como “mais um capital de experiência e de credibilidade “.
Consultor em várias instituições, como os CTT, Agência de Inovação, Citeve, IPN, Siemens, Novabase e Medidata, João Vasco Ribeiro foi ainda presidente da CCDRC, administrador da Fundação Bissaya Barreto, vogal executivo da comissão diretiva do POR Centro, administrador do Grupo MRG e é Presidente do Curia Tecnoparque.
A ISA é detida maioritariamente pela Capital Criativo, onde João Vasco Ribeiro é director. É uma sociedade de capital de risco presidida pelo seu filho Nuno Gaioso Ribeiro, vice-presidente da SAD do Benfica.
Socialista e muito próximo de Manuel Machado, líder da autarquia de Coimbra, João Vasco Ribeiro chegou a ser apontado para a presidência do iParque, um território empresarial onde também tem interesses.
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