Política
Juntos Somos Coimbra pegou numa “cidade decadente, sem emprego, a perder juventude” e reverteu processo

José Manuel Silva, atual presidente da Câmara Municipal de Coimbra, apresentou esta terça-feira, 22 de julho, um balanço positivo dos quase quatro anos de mandato do movimento Juntos Somos Coimbra.
Segundo o autarca, a cidade recuperou o dinamismo perdido nas últimas décadas, invertendo uma tendência de decadência e perda populacional.
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“Pegámos numa cidade decadente, parada no tempo, a perder população, sem emprego, sem empresas, sem receita, a perder juventude a uma taxa dupla da média nacional e invertemos completamente esse processo”, afirmou José Manuel Silva. “Começámos a acelerar, a atrair empresas, a população recomeçou a crescer, e a juventude voltou a ficar em Coimbra porque agora tem oportunidades de emprego com as muitas empresas que se instalaram.”
O presidente salientou que Coimbra se transformou num polo de cultura e desenvolvimento reconhecido além fronteiras, com uma dinâmica crescente nos setores social, económico, cultural e turístico, que não existia anteriormente. Destacou também a renovada atividade no urbanismo e construção, que prevêem um crescimento acelerado para o próximo mandato.
Questionado sobre as queixas relativas aos novos autocarros elétricos do SMTUC, José Manuel Silva reconheceu os problemas, explicando que todos os autocarros da primeira série elétrica da marca têm estado avariados, o que não é responsabilidade da Câmara nem dos SMTUC. “Por questões que não são da responsabilidade do SMTUC, que não são da responsabilidade da Câmara. Tem a ver com o facto de que ele ter sido a primeira série de autocarros elétricos produzidos pela marca, que até é uma boa marca, mas que de facto nós sabemos que quando se abalançam no projeto as coisas nem sempre correm bem do início.”
José Manuel Silva destacou ainda a recuperação demográfica da cidade, particularmente entre os jovens entre os 25 e os 34 anos. “Estamos a crescer no escalão etário entre os 25 e os 34 anos. Nos oito anos que nos precederam perdemos 2.500 residentes, agora ganhámos 1.616. São os jovens que estão a ser contratados pelas empresas que se estão a instalar no concelho”, refere.
Além disso, mencionou a expansão industrial com a criação de uma nova zona, a ampliação do Parque Empresarial de Armazéns e a venda de todos os parques empresariais disponíveis. Coimbra também ganhou visibilidade no turismo, sendo município convidado da Bolsa de Turismo de Lisboa, e a programação cultural local registou crescimento notável, com destaque para o Convento de São Francisco.
Sobre os próximos passos, José Manuel Silva realçou que há “muita coisa por fazer” e que o projeto inicial para oito anos continua em curso. Entre as prioridades estão a reabilitação do Hospital Pediátrico, a construção do Centro de Arte Contemporânea, a reabilitação da zona ribeirinha e o grande projeto da Estação Central Intermodal, que irá impulsionar um novo polo urbanístico.
“Vamos continuar a desenvolver a cidade e concretizar a 100% o projeto que apresentámos, além das centenas de outras medidas já cumpridas,” afirmou, referindo-se às 112 medidas de emergência implementadas no início do mandato. “Coimbra precisava de um tratamento de emergência. Agora já não […] Agora é necessário continuar este processo de desenvolvimento e de transformação e aceleração de Coimbra.”
José Manuel Silva concluiu agradecendo a oportunidade de apresentar este balanço em entrevista à Notícias de Coimbra e reafirmou o compromisso com o futuro da cidade.
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