Coimbra

Jubileu 2020: Um Ano Santo para a Diocese de Coimbra 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 05-12-2020

 Na tarde do próximo domingo, 6 de dezembro, a Igreja do Mosteiro de Santa Cruz acolhe a celebração de mais um “Domingo Jubilar”, integrado no Jubileu de Santo António e dos Mártires de Marrocos, que a cidade de Coimbra celebra ao longo deste ano.

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A partir das 15:00, será possível visitar a exposição “De Fernão se fez António”, na Antiga Livraria do Mosteiro de Santa Cruz, que decorre de uma parceria entre os museus nacionais Machado de Castro e de Arte Antiga, com a comissão organizadora do Jubileu 2020.

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No âmbito desta parceria, o Museu Nacional de Arte Antiga inaugurou, no passado dia 20 de
novembro, a exposição “Guerreiros e mártires – a Cristandade e o Islão na formação de Portugal”, para evocar os 800 anos do martírio de cinco franciscanos italianos: Berardo e Otão (sacerdotes), Pedro (diácono), Acúrsio e Adjuto (leigos) – os Mártires de Marrocos. Esta exposição temporária, patente ao público até 28 de fevereiro, reúne peças de ourivesaria, cerâmica de luxo e comum, peças militares, tesouros monetários, pintura, iluminura, escultura, têxteis, marfins e artes do fogo, de uma época em que mouros e cristãos conviviam na Península Ibérica.

Pelas 17:oo, terá lugar um Concerto de Advento no órgão de tubos histórico da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, pelo organista João Guerra.

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O programa deste domingo jubilar encerra às 18:00, com a Eucaristia presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio do Nascimento Antunes. Nesta celebração, três Irmãs da Fraternidade dos
Pobres de Jesus Cristo irão renovar os seus votos temporários. A celebração será transmitida
nas redes sociais do Jubileu 2020. 

Recorde-se que, por solicitação do Bispo de Coimbra, o Papa Francisco convocou um Jubileu – ou Ano Santo – para a Diocese de Coimbra, durante o ano de 2020. A razão por detrás de um marco tão significativo é o facto de neste ano se celebrarem os 800 anos do martírio dos primeiros frades que São Francisco de Assis enviou em missão para Marrocos, e cujas relíquias repousam em Coimbra. O exemplo destes franciscanos influenciou de forma decisiva o jovem padre Fernando de Bulhões, que decidiu deixar o Mosteiro de Santa Cruz e tornar-se franciscano em Santo António dos Olivais, tomando o nome de António: o Santo António, de Lisboa, de Coimbra e para o mundo, um dos santos mais notáveis da cristandade.

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