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Jovem polaca diz ter sido abusada pelo pai do homem investigado por raptar Maddie McCann

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 23-02-2023

A jovem que acredita ser Maddie McCann revela que foi violada pelo pai do homem que tinha sido investigado por raptar a menina britânica na praia da Luz, no Algarve.

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Julia recorda que aos 8, 9 anos era atacada sexualmente por Peter Ney que vivia com a sua avó materna. Os abusos aconteciam no interior de uma habitação e eram cometidos pelo alemão. “Fui abusada em criança. Só mais tarde percebi que ele era o pai de Martin Ney, que foi investigado por raptar Maddie e que está a cumprir prisão perpétua por ter matado três crianças”, confidencia Julia ao Correio da Manhã.

Para a polaca a relação familiar é comprovada quer pelo nome, quer pela fisionomia. “Quando vi o retrato robô achei que podia ser Peter. Já o conheci mais velho, só recentemente soube que tinha um filho e que este estava na Praia da Luz quando Maddie desapareceu.”

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 Julia conta que confrontou a avó, mas que ninguém lhe quis dar ouvidos e a familiar chegou mesmo a apresentar versões diferentes, adianta o CM. “Primeiro, disse que não conhecia o caso Maddie. Mais tarde, já sabia de tudo. Ela não me quer contar a verdade.”

Para a jovem a coincidência de na sua vida ter passado alguém que esteve ligado ao caso de Madeleine não deixa dúvidas de que há possibilidade de ela ser a menina inglesa. “São muitas coincidências. E há ainda as duas marcas que tenho numa perna e o sinal do olho idêntico ao de Maddie. Há quem garanta que sou muito parecida com Gerry, o que levanta a possibilidade de ser a sua filha”, contou.

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A polícia polaca já está no terreno e as autoridades confirmaram ao Correio da Manhã que as diligências que poderão ser feitas em simultâneo com o teste de ADN  pode ser pedido pelos McCann. Aí, os perfis genéticos dos familiares e de Julia teriam de ser comparados, para se perceber se há possibilidade de ser Maddie ou não.

Nesse cenário, o processo de rapto não poderia ser reaberto em Portugal. O caso já prescreveu e só pode ser investigado Cristian Brueckner porque foi constituído arguido precisamente antes da prescrição.

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