Diogo Jota, avançado do Liverpool e da Seleção Nacional, perdeu a vida aos 28 anos num trágico acidente em Espanha, a 3 de julho.
A notícia apanhou todos de surpresa, ainda mais por ter ocorrido poucos dias depois do seu casamento com Rute Cardoso, o grande amor da sua vida desde os 15 anos. No mesmo acidente faleceu também o irmão do jogador, André Silva, atleta do FC Penafiel.
Entre as homenagens emocionadas e as manifestações de pesar vindas de todo o mundo, muitos recordaram também a origem do nome que se tornou uma marca no futebol: ‘Jota’.
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Natural do Porto, Diogo José Teixeira da Silva começou a dar nas vistas no Gondomar Sport Clube. Com vários ‘Diogos’ na equipa e o apelido ‘Silva’ a ser bastante comum, o jovem decidiu destacar-se com a inicial do seu segundo nome: ‘José’. Nascia assim ‘Diogo Jota’, nome que o acompanharia durante toda a carreira.
Curiosamente, a alcunha chegou a ser alvo de uma deliberação oficial quando o jogador foi tranferido para Inglaterra. Na altura ao serviço do Wolverhampton, orientado por Nuno Espírito Santo, a Federação Inglesa precisou de uma autorização formal para que o atleta pudesse envergar a camisola com o nome ‘Jota’. Os pais, Joaquim e Isabel Silva, intervieram com uma declaração escrita permitindo que o filho fosse identificado pela alcunha, pode ler-se no Correio da Manhã.
Essa exceção tornou-se emblemática. Diogo chegou a jogar apenas com ‘Jota’ nas costas da camisola nos Wolves e, mais tarde, já no Liverpool, adotou o nome ‘Diogo J.’ — uma combinação que respeitava as regras, sem perder a identidade que o tornara conhecido no mundo inteiro.
A morte de Diogo Jota deixa um vazio profundo entre familiares, colegas, adeptos e todos os que o admiravam pela sua humildade, talento e paixão pelo futebol.
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