Coimbra

José Manuel Silva diz que “invocar Trova do Vento Que Passa é insultar”

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 27-05-2024

A Serenata que ocorreu no Largo da Sé Velha, dando início à Queima das Fitas 2024, marcou o período antes da ordem do dia da reunião do executivo municipal de Coimbra nesta segunda-feira, 27 de maio.

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O vereador do Partido Socialista, Hernâni Caniço louvou academia de Coimbra, “que soube conciliar a garantia dos direitos estudantis de respeito à tradição sem passadismo bacoco, com o civismo demonstrado na realização da manifestação do silêncio na Sé Velha acompanhado de canção de Coimbra, porque há sempre alguém que resiste”.

O autarca notou que “resistiu à autocracia, à falta de transparência, à incapacidade de
diálogo de quem, no secretismo de um parecer não tornado público, teve o município
por cúmplice”,frisando que “na passagem de ano houve festa revivalista, ou melhor populista e eleitoralista, no largo da Sé Velha.

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O vereador do PS fez questão de perguntar se  a “Câmara Municipal vai criar condições para realizar a Serenata na Sé Velha em 2025”.

Em resposta o presidente da Câmara Municipal afirmou que “invocar  a Trova do Vento Que Passa”, canção de Manuel Alegre e de Adriano Correia de Oliveira “é insultar, foi em tempos de servidão, hoje vivemos em democracia”, notou.

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José Manuel Silva adiantou que “ninguém está contra a Serenata”, frisando que “pode acontecer uma desgraça na Sé Velha, há uma falta de segurança total daquele espaço”.

O edil reforçou que se trata de uma “escadaria que já foi considerada macabra” aquando da construção.

O vereador Carlos Lopes salientou que “existiu um plano de segurança, mesmo tratando-se de uma manifestação”, reforçando que os meios estavam de prevenção.

A autarca Ana Bastos lembrou as questões de segurança, criticando a oposição por pôr em causa um parecer da PSP.

“O município está e sempre esteve disponível para colaborar com a Queima das Fitas”, disse a vereadora Ana Cortez Vaz.

A atitude dos estudantes foi saudada pelo vereador da CDU, Francisco Queirós.

Já o vice-presidente da autarquia Francisco Veiga lembrou que a Serenata é a “festa principal da cidade” e que continuará a “defender a academia”.

“Há sempre alguém que resiste. Há sempre alguém que diz não”, cantou-se por toda a Sé Velha, no final de uma serenata que esteve em risco de não acontecer.


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