Política

José Luís Carneiro quer melhorar salários das forças de segurança e unidade nas listas de deputados

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 13-01-2024

O dirigente socialista José Luís Carneiro considerou hoje essencial a melhoria das remunerações e suplementos dos agentes das forças de segurança e defendeu que a “unidade” dentro do PS deve estender-se às listas de candidatos a deputados.

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Estas posições foram defendidas pelo ainda ministro da Administração Interna na reunião da Comissão Nacional do PS, que se realizou em Coimbra.

No discurso qyue proferiu nesta reunião, ao qual a agência Lusa teve acesso, o candidato derrotado nas eleições internas no PS de 15 e 16 d dezembro não se demarcou da intervenção antes feita pelo líder do partido, Pedro Nuno Santos, a favor de uma relação de “empatia” com os agentes da PSP e da GNR que se encontram em protesto.

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“Manter forças e serviços de segurança motivados impõe um esforço adicional do Estado para continuar e reforçar as suas condições de vida, nomeadamente remuneratórias. Implica manter o caminho que tem sido feito para melhorar salários, modernizar infraestruturas e equipamentos, conferir melhores condições de vida”, disse o ministro da Administração Interna perante o órgão máximo dos socialistas entre congressos.

Para José Luís Carneiro, tal como tinha afirmado Pedro Nuno Santos, é essencial “haver um novo impulso nessas condições”, destacando então as questões das remunerações e suplementos – uma alusão ao subsídio de risco.

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Em relação ao atual momento interno do seu partido, observou que o PS tem a partir de hoje “órgãos políticos renovados e unidos na sua pluralidade”.

“E contamos como uma AD (Aliança Democrática, PSD/CDS/PPM) que mostra que a falta de soluções é apenas superada pela agressividade com que ataca o PS”, criticou.

Neste contexto, referiu-se às listas de candidatos a deputados do PS para as eleições legislativas de 10 de março, que terão de ser fechadas ainda este mês.

“Importa manter este caminho de unidade na pluralidade e ter em conta que a legislatura foi interrompida. Pelo que, no essencial, o princípio da continuidade, dada a experiência alcançada, deve ser tido em consideração, sem colocar em causa a renovação e abertura”, advertiu.

“Como disse no congresso, estamos preparados para disputar e ganhar as próximas eleições nos Açores, as legislativas em março e as europeias em junho”, acrescentou.

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