Política

José Luís Carneiro denuncia “falhanço completo” do Governo na área da saúde

Notícias de Coimbra com Lusa | 38 minutos atrás em 25-10-2025

 O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, afirmou na sexta-feira que o Governo tem sido “um falhanço completo” na saúde, e apontou como exemplos mais recentes as sucessivas substituições na liderança do INEM e a criação das urgências regionais.

Em declarações aos jornalistas em Braga, à margem de uma sessão como militantes para discutir o Orçamento do Estado para 2026, Carneiro aludiu ainda ao aumento das listas de espera para cirurgias oncológicas e ao “caos” nas urgências na península de Setúbal e na grande Lisboa.

 “A saúde é um falhanço completo”, vincou.

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 A ministra da saúde anunciou hoje a criação de urgências regionais, uma medida que, para o líder do PS, é “reconhecimento do falhanço do plano do Governo” apresentado há um ano e meio.

“Falhou na sua totalidade, falhou a ministra, falharam os responsáveis que assumiram esses compromissos. Como se vê, nós quando propusemos ao Governo uma proposta para a gestão da emergência hospitalar, tínhamos razão, porque o Governo falhou e a prova de que falhou é que já vai para o quarto presidente do Instituto Nacional da Emergência Médica”, criticou José Luís Carneiro.

O secretário-geral do PS lembrou que estava em curso uma reforma com a estrutura executiva do SNS, com Fernando Araújo como responsável, e que “a primeira coisa” que o atual Governo fez foi “decapitar essa estrutura”.

“Com isso, o que é que alcançou? A instabilidade e a incompetência, a incapacidade para responder às necessidades das pessoas”, referiu.

Quanto à proposta de Orçamento do Estado para 2026, Carneiro disse que “não é credível”, considerando que suborçamenta despesas e empola previsão de receitas.

Lembrou ainda que o Governo se propõe alienar património público em Lisboa e no Porto para arrecadar receitas, o que diz ser “um mau sinal”.

Para José Luís Carneiro, trata-se de “deixar já ir os dedos com os anéis”.

Mesmo assim, o PS vai abster-se na votação do Orçamento, para o Governo não ter desculpas para não cumprir aquilo com que se comprometeu com os portugueses.

“O Governo não se vai poder escudar no voto do PS para se desculpar”, vincou.

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