Jogos Europeus Universitários querem deixar legado em Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 05-02-2018

A quarta edição dos Jogos Europeus Universitários, a realizar em Coimbra entre 15 e 28 de julho, quer deixar um legado à cidade, ao nível de infraestruturas e na promoção do desporto entre os jovens.

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Em declarações à agência Lusa, Adam Roczek, presidente da Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA), assinalou ainda a diversidade cultural e desportiva do evento, que vai receber milhares de atletas, oriundos de 300 universidades europeias, para competir em 13 modalidades.

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“Os Jogos vão trazer alegria aos organizadores e participantes e deixar um legado à cidade anfitriã, sobre a vida em sociedade. Espero que todos saiam de Portugal e de Coimbra felizes”, afirmou o presidente da EUSA.

Além do convívio entre jovens com origens e culturas diferentes, Adam Roczek notou que todas as infraestruturas que estão a ser construídas ou requalificadas para receber os Jogos Europeus Universitários “serão usadas pela cidade de Coimbra no futuro e pelos estudantes universitários”.

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O comité organizador – que integra Universidade de Coimbra, Federação Académica de Desporto Universitário (FADU), Associação Académica de Coimbra (AAC) e Câmara Municipal de Coimbra e é presidido por Mário Santos, antigo presidente da Federação Portuguesa de Canoagem – enfrenta, segundo o dirigente polaco da EUSA, diversos desafios, desde logo um relacionado com a diversidade de origens dos jovens atletas.

“É algo que está a ser tratado com muita atenção, a Europa é um continente muito diversificado, virão estudantes do Leste, do Norte, do Sul”, frisou Adam Roczek, aludindo às diferentes religiões e costumes culturais dos atletas.

“Teremos de ter sensibilidade para perceber as necessidades específicas dos participantes, mas todos os que vierem deverão também perceber as diversas sensibilidades e respeitar os outros. Vão estar jovens de toda a Europa num único local e, como o desporto é uma linguagem universal, penso que podemos espalhar uma mensagem positiva”, argumentou o responsável da EUSA.

Apesar de os Jogos serem considerados o maior evento multidesportivo realizado em Portugal, congregando mais de seis mil pessoas – são esperados 4.500 atletas de 40 países, 500 técnicos e dirigentes, 300 árbitros e cerca de 1.000 voluntários – Adam Roczek nega que existam preocupações especiais com a segurança dos participantes.

“Do meu ponto de vista não há. Uma das maiores manifestações será a cerimónia de abertura, que acontecerá na Universidade de Coimbra, e aí deverá haver um reforço de segurança, mas no resto não espero nada de especial”, sublinhou.

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