Coimbra

João Rebelo diz que Metro do Mondego “tem maturidade para se candidatar a fundos comunitários”

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 15-01-2014

O presidente da Metro Mondego (MM) afirmou hoje que o projeto de instalação de um metro de superfície entre Coimbra e a Lousã tem “maturidade total” para se poder candidatar a fundos comunitários.

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“Não vale a pena discutir os projetos que ficaram para trás”, não se podendo “adiar mais a decisão”, afirmou João Rebelo, considerando que o projeto do Metro do Mondego é “uma questão nacional”, com “benefício nacional”.

O país necessita de “sistemas urbanos que sejam fatores de desenvolvimento de todo o território envolvente”, fundamental para não haver “a tendência de deslocação para Lisboa e Porto”, frisou o presidente da MM, no café Santa Cruz, durante uma sessão do debate ‘Coimbra à Escuta’, organizada pelo movimento ‘Cidadãos por Coimbra’.

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João Rebelo disse esperar que o Governo tome “uma decisão até ao final do mês”, de forma a dar continuidade e a concluir as obras do Metro do Mondego no próximo Quadro Comunitário de Apoio.

O porta-voz do Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo, Jaime Ramos, também presente no debate, considerou que, apesar de ter estado “sempre contra o Metro do Mondego”, agora é “obrigado a defender a concretização” do projeto, pelo dinheiro já gasto no empreendimento.

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Jaime Ramos defendeu que “Coimbra só será importante se funcionar em conjunto, como uma área metropolitana”.

O porta-voz do movimento cívico criticou também “a falta de ética da classe política”, frisando que cabe aos cidadãos “exigir que o Governo cumpra o que promete”.

José Augusto Ferreira da Silva, vereador na Câmara de Coimbra eleito pelo movimento ‘Cidadãos por Coimbra’, disse à agência Lusa, à margem do debate, que está “confiante de que o projeto seja inserido na candidatura a fundos comunitários e que seja aprovado”.

O debate contou também com a participação de Álvaro Francisco, do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã.

Autarcas e população dos municípios de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis exigiram a 11 de janeiro passado, em Lisboa, que o Governo se candidatasse à continuidade e conclusão das obras do Metro do Mondego ao próximo Quadro Comunitário de Apoio.

O projeto, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

O Ramal da Lousã foi desativado há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

 

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