A lista para a Mesa da Assembleia Geral da Académica/OAF patrocinada por Fernando Lopes vai ser encabeçada por João Pinto Mendes, apurou NDC.
A par de Lopes, são candidatos à liderança da AAC/OAF na eleição dos órgãos sociais da Briosa aprazada para Junho Joaquim Reis e Rui Sá Frias (vice-presidente cessante).
Para a presidência da Mesa da AG perfilam-se igualmente Nuno Teodósio Oliveira e Manuel Rebanda, cujas candidaturas, respectivamente, são patrocinadas por Joaquim Reis e Rui Sá Frias.
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Na anterior década, Nuno Oliveira esteve à beira de apear José Eduardo Simões da liderança do clube, tendo perdido por pouco mais de uma dúzia de votos.
A candidatura do vice-presidente cessante é encarada, nos bastidores da AAC/OAF, como inspirada por José Eduardo, que comandou os destinos do clube durante 12 anos (2004-16).
Entre os apoiantes de Joaquim Reis também avultam pessoas que foram dirigentes da Académica/OAF durante o consulado de Simões.
O elenco proposto por Fernando Lopes é aquele cujos membros possuem menor grau de afinidade com ex-elementos dos órgãos sociais.
Neste contexto, fontes auscultadas por NDC vaticinam que Lopes bater-se-á de igual para igual com Reis e Sá Frias se mobilizar parte significativa dos eleitores que, há três anos, votaram em Pedro Roxo.
Em 2019, Joaquim Reis perdeu para Pedro Roxo, sucessor de Paulo Almeida, que, por sua vez, sucedeu a José Eduardo; em 2022, Pedro Roxo perdeu para Miguel Ribeiro (que não se recandidata).
A candidatura de Rui Sá Frias, conotado com o Bloco de Esquerda, tem a particularidade de contar com o apoio de figuras públicas associadas ao PS (Ricardo Roque e Regina Bento, por exemplo), ao PSD (a ex-ministra Margarida Mano) e ao CDS (Manuel Rebanda).
Ricardo Roque, que presidia à AAC, em 1984, por ocasião da criação de um organismo autónomo “sui generis” (AAC/OAF), disse a NDC que o seu “contributo resulta de nunca dizer ‘não’ à Académica”.
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