Política

João Oliveira diz que medidas importantes “nunca foram” do Governo  

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 23-01-2022

O dirigente comunista João Oliveira sustentou hoje que todas as medidas importantes que os portugueses conheceram ao longo dos últimos seis anos são apenas obra da Assembleia da República e “nunca foram” do Governo socialista.

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“As decisões mais importantes que foram tomadas, em todas as medidas que os portugueses valorizam, nunca foram tomadas pelo Governo, foram tomadas pela Assembleia da República. Portanto, diria que a composição da Assembleia da República que foi anteriormente determinante tem de continuar a sê-lo”, respondeu o líder parlamentar do PCP, quando questionado sobre possíveis entendimentos no pós-eleições.

O dirigente comunista foi questionado a propósito das críticas que o PCP faz a PS e Bloco de Esquerda (BE), os mesmos partidos com quem fez as convergências dos últimos seis anos.

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João Oliveira insistiu na ideia de “convergência” que tem transmitido todos os dias ao longo da última semana: “Esse desafio que foi colocado já há algum tempo ao PS e que o PS continua a não querer dar-lhe resposta é um desafio que está colocado em cima da mesa”.

O líder da bancada comunista está a substituir o secretário-geral do PCP até ao início da próxima semana, enquanto Jerónimo de Sousa está a recuperar de uma cirurgia de urgência à carótida interna esquerda a que foi submetido em 13 de janeiro.

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A campanha eleitoral da CDU começou por ser dividida com João Ferreira e o partido previa que o antigo eurodeputado comunista assumisse por inteiro a agenda do secretário-geral, enquanto João Oliveira prosseguiria com a campanha pelo distrito de Évora, por onde volta a ser o cabeça de lista.

No entanto, João Ferreira ficou infetado com o SARS-CoV-2 no início da semana e teve de abandonar a campanha da CDU.

Nas legislativas de 2019, a Coligação Democrática Unitária (CDU) – que integra o PCP, o PEV e a Associação Intervenção Democrática – elegeu 12 deputados (dez do PCP e dois do PEV) e obteve 6,33% dos votos, ou seja, 332.473 votos (de um total de 5.251.064 votantes), menos 113.507 do que em 2015, de acordo com o Ministério da Administração Interna.

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