Políticos

Jerónimo nega que seja “o melhor dos orçamentos” e “logo se verá” voto fina

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-01-2020

O secretário-geral do PCP recusou hoje que a proposta orçamental para 2020 seja “o melhor dos orçamentos”, dizendo que “logo se verá” o sentido de voto final, apontando falta de verbas em concreto na área dos transportes.

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Numa sessão pública sobre transportes, na Cruz de Pau (na Amora, concelho do Seixal, distrito de Setúbal), Jerónimo de Sousa registou que, nos últimos dias, o Governo demonstrou abertura a algumas propostas do PCP, como a do aumento extraordinário das pensões, mas ainda sem dizer qual o mês em que esta será concretizada.

“Mas o que se anunciou está ainda muito longe das opções e medidas que se impõem para responder aos problemas com que o país está confrontado (…). Ao contrário do propagandeado repetidamente pelo Governo, este não é o melhor dos orçamentos”, criticou.

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O secretário-geral do PCP – partido que se absteve na votação do Orçamento na generalidade – voltou a avisar que o sentido de voto do partido na votação final global “resultará do que se avançar de concreto na fase da especialidade e do quadro político mais geral”.

“Logo se verá, mas a nossa decisão será sempre em função do Orçamento do Estado, dos seus conteúdos concretos, e isso determinará o nosso posicionamento de voto”, afirmou.

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O líder comunista deixou ainda um pedido a todos os militantes para que nunca esqueçam “uma lição de vida”: “Dificuldade nunca para nós resultou em impossibilidade, cá estaremos na primeira linha do combate”, assegurou.

Em concreto na área dos transportes, o secretário-geral do PCP considerou que o diploma atualmente em discussão na Assembleia da República “não corresponde ao avanço no sistema de transportes públicos que é necessário e possível”, dizendo que o Oorçamento do Estado reduz as verbas previstas para o Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART).

“E reduz propagandeando o oposto: um aumento das verbas. É que em 2019 o PART só funcionou durante nove meses, pelo que a sua anualização implicaria um aumento de verbas de 33%, que não acontece. Faltam 9 mihões de euros só para essa anualização, valor que o Governo quer empurrar para cima das autarquias”, acusou.

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