Política

Jerónimo de Sousa acusa Governo de “entravar” medidas e “fingir que faz”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 21-08-2021

O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de “entravar” um “conjunto significativo” de medidas do Orçamento do Estado para este ano e de “fingir que faz, mas não faz” em “quase tudo” o que “não podia empatar”.

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“O que se alcançou com a nossa determinação [do PCP] contrasta com os atrasos e as limitações que o Governo tem colocado para entravar a concretização de um conjunto significativo de outras medidas inscritas no Orçamento do Estado” para este ano, disse Jerónimo de Sousa, em Beja.

Ou seja, acrescentou, “o que era automático e o Governo não podia empatar entrou em vigor”.

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“Em quase tudo o resto é o que se vê: atrasos, desculpas, fingir que faz, mas não faz”, precisou o líder do PCP, que falava num encontro de candidatos e ativistas da CDU (PCP/PEV) no distrito de Beja, no âmbito das eleições autárquicas de 26 de setembro.

Segundo Jerónimo de Sousa, devido ao sufrágio, “não faltarão nas próximas semanas o agitar de novas promessas, o acenar dos milhares de milhões, a tentativa do PS de condicionar e chantagear os eleitores com esses investimentos”.

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“Se há dinheiro, e há, então que se o coloque ao serviço dos problemas dos trabalhadores e do povo, e que se o integre numa estratégia que assegure o desenvolvimento soberano do país”, defendeu.

O dirigente pediu que não esse dinheiro não seja usado “como cenoura para transferir novos encargos para cima das autarquias”, reduzindo o financiamento e o investimento público que devem ser assegurados pelo Estado.

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