Região

Jazz “feito por alfaiate” de 1 a 3 de setembro na Figueira da Foz (com vídeo)

Cátia Vicente | 2 anos atrás em 30-08-2022

O Figueira Jazz Fest regressa esta quinta-feira, 1 de setembro, para a terceira edição, a primeira sem as imposições da pandemia. O festival de três dias assume-se como um palco privilegiado para músicos portugueses e promete “espetáculos inéditos e irrepetíveis”.

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“São espetáculos feitos por um alfaiate, não são vendidos num pronto-a-vestir, não é fast food, é comida de autor”, garante Joaquim Lourenço, diretor artístico e produtor do festival. 

O Figueira Jazz Fest é uma organização da Câmara Municipal da Figueira da Foz e realiza-se no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos (CAE).

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O menu “gourmet” conta com o espetáculo “Cabrita convida The Legendary Tigerman, Samuel Úria e Selma Uamusse”, no primeiro dia. O saxofonista, produtor, compositor e diretor musical João Cabrita, a celebrar 33 anos de carreira, chama para o palco três outros músicos que com ele interpretarão temas do seu disco. O jazz encontrará os blues de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), o pop-rock de Samuel Úria e a expressão lusófona e a world music de Selma Uamusse, descreve Joaquim Lourenço. Para além dos convidados, Cabrita faz-se acompanhar por três saxofonistas: André Murraças, João Capinha e Gonçalo Prazeres; pelo baterista Filipe Rocha; e pelo multi-instrumentista João Rato nas teclas e na guitarra.

Na sexta-feira, dia 2 de setembro, o Lisboa String Trio convida Teresa Salgueiro. O trio, composto por José Peixoto na guitarra clássica, Bernardo Couto na guitarra portuguesa e Carlos Barreto no contrabaixo, casa o jazz com o fado e as músicas do mundo. Neste espetáculo único convidam a cantora Teresa Salgueiro para juntos cruzarem “géneros e repertórios, criando a partir dessa fusão de estilos um momento ímpar”, antecipa o diretor artístico em entrevista ao Notícias de Coimbra.

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A 3 de setembro, sábado, Mário Laginha e Pedro Burmester tocam Bernardo Sassetti para encerrar o festival. Os músicos juntam-se, onze anos depois do último concerto 3 Pianos (que juntava os 3 em palco), para interpretar Sasseti e reviver momentos com ele partilhados. “Um concerto simultaneamente íntimo e extrovertido, de quatro mãos cúmplices há mais de 30 anos”, sublinha Joaquim Lourenço, acrescentando que o espetáculo conta com o apoio da Casa Bernardo Sassetti. 

“Quero apelar muito para que venham. Estivemos dois anos fechados em casa, sem espetáculos, sem este contacto direto, a cores, real, sem rede, sem o delay das redes sociais. Venham à Figueira da Foz , ainda há bilhetes, é uma cidade encantadora onde se come bem e onde se ouve extraordinária música. Venham ver estes espetáculos únicos e irrepetíveis. Depois vão-se arrepender se não vierem porque não acredito que se repitam”, desafia Joaquim Lourenço. 

Os espetáculos ocorrem sempre às 22:00. Os bilhetes estão à venda na Ticketline e na bilheteira do CAE, e custam 5€ os diários e 10€ o passe para os 3 dias.

Veja o direto NDC com Joaquim Lourenço:

 

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