Coimbra

Jazz ao Centro aplaude compra de edifício do Salão Brazil

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-11-2019

 

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O Jazz ao Centro Clube (JACC) aplaudiu hoje a Câmara de Coimbra pela intenção de exercer o direito de preferência na transação do edifício onde está instalado o Salão Brazil, na Baixa da cidade.

O JACC “congratula-se com a proposta de exercício do direito de preferência por parte do município de Coimbra na transação do prédio urbano”, no Largo do Poço, “onde está instalado o Salão Brazil”, espaço que tem sido palco de diversas iniciativas socioculturais, afirma a direção do clube numa nota enviada hoje à agência Lusa.

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A Câmara de Coimbra anunciou na quarta-feira que o presidente da autarquia, Manuel Machado, vai propor a compra do imóvel, por cerca de um milhão de euros, com recurso ao exercício do direito de preferência.

A aquisição pelo município visa assegurar “a continuidade da dinamização de atividades socioculturais” já existentes ali, nomeadamente do Jazz ao Centro Clube, que poderiam ser postas em causa com a “transação do imóvel para investidores privados”, afirma a proposta que o presidente do município vai apresentar ao executivo camarário, na próxima reunião, agendada para segunda-feira.

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Para o Jazz ao Centro, a proposta “expressa o reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos sete anos e que permitiu tornar o Salão Brazil numa sala de concertos de referência a nível nacional e um polo de dinamização sociocultural no coração da cidade”.

Além deste trabalho, que “tem contribuído para a vivificação da Baixa” de Coimbra, “convém reforçar o significado” do Salão Brasil, que, “ao longo de muitas décadas, tem sido uma referência local nos hábitos de muitos conimbricenses” e de muitas pessoas que passam pela cidade, sustenta o clube.

O Jazz ao Centro acredita que, “ao adquirir o edifício e ao garantir a continuidade das suas funções culturais, o município de Coimbra fará um investimento que salvaguarda não só a dimensão artístico-cultural, mas que serve igualmente os interesses mais alargados da cidade em dinamizar o seu centro histórico”, concluiu.

O exercício do direito de preferência na transação do imóvel visa “a dinamização e expansão socioculturais já presentes naquele edifício, conforme expresso no Plano Estratégico de Reabilitação Urbana, no âmbito da ARU [Área de Reabilitação Urbana] Coimbra Baixa”, afirma o presidente do município.

A proposta surge depois de a autarquia ter tido conhecimento da venda do prédio, “já neste mês de novembro”, através de “um anúncio no site “Casa Pronta” indicando que o edifício em questão iria ser vendido a um investidor privado pelo valor de um milhão de euros”.

Mas, sublinha a Câmara, o facto de o imóvel se situar na ARU Coimbra Baixa e em Zona Especial de Proteção do Património Mundial da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia “faz com que o município possa exercer o direito de preferência”.

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