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Japão volta a tremer

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 09-01-2024

Um sismo forte de magnitude 6,0 ocorreu hoje no mar a cerca de 60 quilómetros a oeste da ilha de Sado, no centro do Japão, sem alerta de ‘tsunami’, anunciou a agência meteorológica japonesa JMA.

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O terramoto submarino foi registado pouco antes das 18:00 locais (09:00 em Lisboa), disseram as autoridades locais, citadas pela agência francesa AFP.

O sismo abalou uma parte da costa do Mar do Japão e, em particular, a mesma zona que foi devastada em 01 de janeiro por um terramoto magnitude 7,5 que matou 202 pessoas.

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Segundo um balanço atualizado hoje pelas autoridades japonesas, 102 pessoas continuavam dadas como desaparecidas desde o sismo muito forte do primeiro dia do ano, noticiou a agência japonesa Kyodo.

Trata-se da catástrofe natural mais mortífera no Japão desde as inundações no oeste do país em 2018, que mataram mais de 220 pessoas.

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É também o terramoto mais mortífero no arquipélago desde os que atingiram a ilha de Kyushu (sudoeste) em 2016, causando quase 300 mortos.

O sismo de 01 de janeiro que atingiu a península de Noto, no extremo norte da prefeitura de Ishikawa, foi seguido de mais de 1.200 tremores, provocando o desabamento de muitos edifícios, incêndios e danos em muitas infraestruturas.

Mais de uma semana após a catástrofe, mais de 3.000 habitantes da península continuavam isolados enquanto aguardavam ajuda, com atrasos provocados por chuva e neve e pelo persistente bloqueio das estradas por deslizamentos de terras.

Mais de 28.000 pessoas estavam ainda em cerca de 400 centros de acolhimento, alguns dos quais sobrelotados e com carências a nível de alimentos e de aquecimento.

Cerca de 60.000 casas permaneciam hoje sem acesso a água corrente e quase 15.000 sem eletricidade.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, apelou hoje aos ministros para que resolvessem rapidamente o problema das comunidades ainda isoladas na península de Noto e para que prosseguissem “tenazmente as operações de salvamento”.

O Governo está também a tentar transferir os desalojados para centros fora das zonas de catástrofe, onde o fornecimento de bens de primeira necessidade não constitui um problema.

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