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Jair Bolsonaro diz que tomará “medidas racionais” contra nova estirpe

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 26-11-2021

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou hoje que tomará “medidas racionais” diante do surgimento de uma nova variante do coronavírus, que vem deixando o mundo em alerta, embora se tenha manifestado novamente contra medidas de isolamento social.

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“Tudo pode acontecer. Uma nova variante, um novo vírus. Mas o Brasil e o mundo não aguentam um novo ‘lockdown’. Isso condenaria todos à miséria, que também leva à morte”, disse o Presidente em declarações a jornalistas após participar num evento militar no Rio de Janeiro.

Bolsonaro, um dos líderes mais negacionistas em relação à gravidade da pandemia e que ainda não foi vacinado, também pediu que a população não fique “apavorada” com o surgimento nova estirpe identificada na África do Sul, batizada de “ômicron” e cujo potencial de transmissão potencial poderá ser muito maior.

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“Temos que enfrentar a realidade sem entrar em pânico”, apelou.

Com 613 mil mortos e 22 milhões infetados, o Brasil, com 213 milhões de habitantes, é em números absolutos um dos três países do mundo mais afetado pela covid-19, juntamente com os Estados Unidos e e com a Índia.

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Bolsonaro indicou que manteve reuniões com as autoridades sanitárias do país após estas recomendarem a imposição de medidas restritivas aos passageiros de seis países africanos, onde foi detetada a circulação da variante.

No entanto, o Presidente, que descartou hoje o encerramento de aeroportos, não mencionou as possíveis restrições a viajantes de África, mas destacou que o Brasil pode aplicar quarentena aos cidadãos provenientes da Argentina.

“Falamos sobre a Argentina: Quem veio da Argentina de carro para cá, sem problema. Quem vier de avião tem que ficar quatro dias em quarentena. Então vou tomar medidas racionais. Carnaval por exemplo, eu não vou ao carnaval”, disse.

Durante o seu discurso aos militares, Bolsonaro também fez um balanço da sua gestão desde que assumiu a Presidência em janeiro de 2019, e admitiu que “houve problemas ao longo dos últimos três anos”, embora considere que a sua equipa se manteve “firme”.

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