Coimbra

Jaime Soares não pagou Parecer dos professores da Universidade de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 20-06-2018

Vários órgãos de comunicação social veicularam que Jaime Soares tinha em seu poder “Um parecer jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra” 

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Esse parecer daria legitimidade ao presidente da Assembleia Geral do Sporting para nomear uma Comissão de Gestão.

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Notícias de Coimbra contactou a Universidade de Coimbra e a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra para descobrir se o parecer  foi dado oficialmente pela Universidade ou particularmente pelos Professores.

A Universidade de Coimbra garante “As notícias que vieram a público não são precisas. O parecer sobre o diferendo do Sporting não foi solicitado à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas sim diretamente aos professores que o assinam, que foram os Professores Doutores
J.M. Cardoso da Costa, A. Santos Justo,  A. Pinto Monteiro,  Cassiano dos Santos, Pedro Costa Gonçalves e Pedro Maia”.

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António Pinto Monteiro, um dos subscritores do Parecer, afiançou a Rui Figueiredo Marques, Director da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que “o Parecer não é da Faculdade mas de seis Professores da Faculdade, devidamente identificados, em papel branco, sem os símbolos da Faculdade ou da Universidade e foi absolutamente gratuito”.

“Os Estatutos do Sporting atribuem ao presidente da Mesa da Assembleia Geral competência para designar uma Comissão de Gestão, ao abrigo do disposto no artigo 41º, se os membros do Conselho Diretivo não se encontrarem em funções, designadamente em caso de suspensão preventiva decretada pela Comissão de Fiscalização no exercício das respetivas competências”, pode ler-se nas conclusões do parecer solicitado por Jaime Marta Soares e assinado em conjunto por seis Professores Doutores daquela Faculdade, datado de 17 de junho de 2018.

Em comunicado, o presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting justifica o pedido com “as acusações lançadas constantemente pelo presidente do Conselho Diretivo, suspenso preventivamente das suas funções pela Comissão de Fiscalização desde 13 de junho último, acerca dos atos praticados pela MAG, numa evidente tentativa de confundir todo o universo sportinguista”.

Recorde-se que Bruno de Carvalho não tem reconhecido, em sucessivas intervenções públicas, a legalidade e legitimidade quer do presidente demissionário da Assembleia Geral quer da comissão de fiscalização por este nomeada em substituição do Conselho Fiscal e Disciplinar, cuja maioria dos membros tinha anunciado a demissão.

 

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