Coimbra

Jaime Ramos quer meter todos os políticos de Coimbra no Metro Modego

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 10-05-2014

O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo pretende realizar em Coimbra, na véspera das eleições europeias, uma manifestação dos “políticos locais” para chamar a atenção para as obras do projeto Metro Mondego.

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“Vamos tentar mobilizar os presidentes de Câmara de Coimbra, Lousã e Miranda e, se possível, também os de Poiares e Góis, para uma ação com a participação de toda a classe política da região, incluindo autarcas das oposições, deputados municipais e dirigentes das comissões políticas locais de todos os partidos”, explicou hoje à agência Lusa o porta-voz Jaime Ramos.

Esta decisão foi tomada na reunião realizada na sexta-feira à noite, em Miranda do Corvo, no Centro Social Comunitário da Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional.

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Outra das medidas aprovadas passa por exortar os candidatos às próximas eleições europeias a pronunciarem-se sobre o projeto e as obras interrompidas no Ramal da Lousã e promover uma visita conjunta às obras suspensas por todos os deputados eleitos pelo círculo de Coimbra.

Os participantes na sessão decidiram ainda estudar formas de lutar para exigir ao Governo a isenção de portagens na Autoestrada 13, entre Coimbra e Miranda do Corvo, até à conclusão do ramal ferroviário da Lousã.

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Segundo Jaime Ramos, uma das iniciativas poderá passar por uma manifestação de veículos com matricula tapada a circular na A13, nos troços entre Portela (Coimbra) e Chão de Lamas (Miranda do Corvo).

Na reunião, foi também discutida a forma de intervenção do movimento nas eleições europeias de 25 de maio, mas, de acordo com o porta-voz, “não foi possível obter um consenso” sobre o tipo de iniciativas por existirem “pessoas a defender a campanha pela abstenção e outras a preferir boicotes”.

A centenária linha da Lousã foi desativada há quase quatro anos, estando concluída, no âmbito do projeto Metro Mondego, parte das empreitadas entre Alto de São João (Coimbra) e Serpins (Lousã), correspondentes à Linha Verde, primeira fase do Metro Mondego (MM), que foram interrompidas há cerca de dois anos após um investimento de cerca de 140 milhões de euros.

O projeto Metro Mondego, inserido no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), contempla a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo “tram-train” – com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais – na cidade de Coimbra e no Ramal da Lousã, onde as obras foram iniciadas mas estão interrompidas.

A conclusão do Ramal da Lousã não foi incluída na lista dos 30 investimentos prioritários. O relatório elaborado por um grupo de trabalho apontou a necessidade de se “estudar, de forma racional e objetiva, outras soluções que permitam reduzir significativamente o volume de investimento e custos de funcionamento e que ofereçam resposta adequada às necessidades de mobilidade das populações e melhor enquadrada no volume de procura”.

 

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