Coimbra

Jaime Ramos quer conhecer “custos exatos” para execução do Metro Mondego

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 15-04-2014

O Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo quer saber quais são os “custos exatos previstos” para a concretização do projeto Metro Mondego (MM) e se o Governo o candidatou a fundos europeus.

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Para isso, o movimento vai pedir aos presidentes dos municípios diretamente envolvidos no projeto (Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo) para que se reúnam com a administração da empresa MM e com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), disse hoje à agência Lusa Jaime Ramos.

“É preciso esclarecer se o Governo apresentou candidatura a financiamento da União Europeia”, sustentou Jaime Ramos, porta-voz do movimento, sublinhando que também é necessário que seja “divulgado o número exato dos custos previstos para a realização do troço” do metropolitano ligeiro de superfície entre Serpins, no concelho da Lousã, e a gare ferroviária de Coimbra B, “depois de eliminadas as gorduras supérfluas, e para a totalidade do projeto”.

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O MM prevê a instalação de uma linha de metropolitano no antigo Ramal da Lousã (Serpins-Coimbra B) e sua ligação aos Hospitais da Universidade de Coimbra, através da Baixa histórica da cidade, onde, para esse efeito, foram demolidos vários edifícios.

O movimento também quer “saber que verbas destinadas ao Ramal da Lousã/MM estão incluídas nos orçamentos comunitários que serão geridos pela CCDRC”, de acordo com as decisões tomadas durante uma reunião do movimento, realizada em Miranda do Corvo, na noite de segunda-feira.

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Os participantes na reunião consideram “igualmente muito importante” que os responsáveis locais e regionais dos diferentes partidos políticos, “particularmente da oposição”, promovam a deslocação dos seus respetivos dirigentes nacionais ao local onde será instalado o metropolitano, designadamente ao antigo Ramal da Lousã (do qual já foram removidos os carris e efetuadas obras) e que estes assumam uma “posição inequívoca” sobre o projeto.

“É fundamental que o PS traga António José Seguro a visitar o Ramal Lousã/MM para se comprometer com a realização desta obra”, afirma Jaime Ramos, esperando que, “mesmo na oposição”, o secretário-geral do PS, tal como os outros líderes partidários, “exijam que o Governo cumpra as suas promessas”.

Os partidos da oposição e os políticos do CDS e do PSD “devem exigir na Assembleia da República que o Governo inclua o projeto Ramal Lousã/MM nas candidaturas para financiamento da União Europeia”, sustenta o Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo, que se voltará a reunir em 09 de maio.

Nessa data, o movimento, que já deverá estar na posse de esclarecimentos e dos números que espera que os autarcas venham a apurar, junto da CCDRC e da MM, decidirá, se continuarem a ser necessárias, “as formas de luta a adotar em defesa do projeto”, adiantou Jaime Ramos.

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