Presidente da câmara deixou o alerta na sessão de encerramento do projeto Biocomp 3.0.
Artur Fresco disse que, apesar do trabalho efetuado pela autarquia mirense, tem notado um agravamento da situação provocada por esta praga e que já começou também a afetar alguns lagos do concelho.
Em entrevista ao Notícias de Coimbra, o presidente da câmara afirmou que este “infestante reproduz-se a uma velocidade incrível, tapa a luz do sol, impede a corrente normal subterrânea e, portanto, é perigoso a todos os níveis”.
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Para além dos jacintos-de-água, existem outras “pragas” a causar algumas dores de cabeça, como são os casos da pinheirinha d’água e a erva pinheira. Para tal, o município adquiriu equipamento próprio para o combate a estas situações.
Um investimento de milhares de euros que envolve, para além de maquinaria, os recursos humanos para operar as máquinas e depois retirá-los de água.
“O jacinto é retirado da água, deixa de estar no plano da água mas depois fica amontoado nas margens e terá que ter um destino final também”, afirmou.
Na sua intervenção, Artur Fresco lamentou que acusem o seu município de “não ter feito o trabalho”, fazendo questão de apontar o dedo à Agência Portuguesa do Ambiente (APA). “E custa-me também ouvir dizer, como ouvi e como escreveu o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Águeda, a dizer que é o único município no país inteiro que realmente tem aplicado trabalho e que faz alguma coisa pelos jacintos”, frisou.
Veja o Direto NDC com Artur Fresco
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