Na noite de domingo, 2 de novembro, o céu foi iluminado por um fenómeno astronómico invulgar: a passagem de um bólide, um tipo de meteoro extremamente brilhante e duradouro.
O clarão pôde ser observado em várias regiões do país, nomeadamente na Região de Coimbra, surpreendendo quem teve a sorte de olhar para o céu no momento certo.
Um bólide forma-se quando um meteoroide — um pequeno fragmento de rocha ou metal proveniente do espaço — entra na atmosfera terrestre a uma velocidade muito elevada, que pode variar entre 20 e 70 quilómetros por segundo.
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O atrito com o ar faz com que o corpo se aqueça intensamente, produzindo uma luz intensa, muitas vezes mais forte do que a de qualquer estrela visível a olho nu.
Ao contrário dos meteoros comuns, que são visíveis apenas por breves instantes, o bólide pode manter-se brilhante durante vários segundos e, por vezes, explodir no ar, originando um clarão ainda mais intenso e, ocasionalmente, um estrondo sónico que pode ser ouvido a grande distância.
Esta explosão deve-se à fragmentação do corpo celeste causada pela pressão atmosférica.
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