Mas qual a razão para a mudança? Segundo a Men’s Health Portugal, não é só no nosso país que isto está a acontecer. O drama das tampas está a espalhar-se por toda a Europa.
A Comissão Europeia estima que apenas dez produtos de consumo representam 70% de todo o lixo marinho do planeta, cerca de um terço. Entre estes dez estão as tampas de plástico. “É por isso que, em 2018, Bruxelas anunciou que iria atuar com uma série de medidas destinadas a controlar os plásticos de utilização única e, em particular, transformar para sempre a forma como abrimos e fechamos as garrafas na Europa; medidas que, no início, pareciam distantes, difíceis de implementar e implausíveis face à vontade de gigantes alimentares como as marcas de refrigerantes ou empresas de lacticínios. Mas a Europa estabeleceu um prazo inamovível: 2024”, pode ler-se.
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É por isso que está a tornar-se cada vez mais comum encontrar recipientes de líquidos em lojas com tampas que são estranhas, contudo têm uma função: permanecer presas ao recipiente. “Isto torna muito mais fácil assegurar que ambas as partes são recicladas e que a tampa, quando separada da garrafa, não se perca no processo e acabe por ser deitada para o mar”, informa a revista.
Já em 2022, a Coca-Cola implementou as novas tampas acopladas, bem como a Fanta, Sprite e Nordic Mist.
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