Coimbra

ITAP e Oficinas da Transdev vão sair da Casa Branca. Proposta é da autarquia de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 meses atrás em 15-10-2023

A deslocalização do ITAP – Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra e das oficinas da Transdev é uma das propostas inscrita no estudo urbanístico da autarquia para a zona da Casa Branca. Proposta vai ser apresentada esta segunda-feira, 16 de outubro, na reunião do executivo.

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Com a construção do MetroBus, e a criação da paragem na Casa Branca, o município entendeu como “oportuno” rever os estudos existentes para a zona da Solum Sul/Casa Branca, articulando-os entre si em toda esta área de grande centralidade, delimitada a nascente pela rua Vale de Porcas, a poente pelo loteamento da Obrecol/rua João de Deus Ramos, a norte pela rua Tomé Rodrigues Sobral/rua Jorge Anjinho e a sul pela rua da Casa Branca.

Com esta proposta pretende-se, explica-se na informação dos serviços, uma nova abordagem ao nível do planeamento e do urbanismo, para garantir um desenvolvimento equilibrado e harmonioso da cidade e das suas atividades, com o objetivo de garantir qualidade de vida, nas suas várias vertentes. Como tal, “pressupõe-se a deslocação do ITAP – Instituto Técnico Artístico e Profissional e das oficinas da Transdev, funções pouco compatíveis com a reabilitação desta importante área da cidade”, adianta a informação dos serviços municipais.

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De acordo com a informação, está prevista a construção de 181 fogos, cerca de 5.295 m2 (mínimo) de áreas de comércio/serviços/restauração e um edifício destinado a equipamento com 1.280 m2. Valores que poderão, ainda, sofrer ajustamentos na evolução dos projetos, sublinha-se no mesmo documento. Prevê-se na zona norte do estudo, a criação de um lote destinado a equipamento, na proximidade do jardim existente na rua Tomé Rodrigues Sobral/rua Jorge Anjinho, com cerca de 1.250m2, distribuídos por dois pisos, confinante com zona verde de uso público dotada de um equipamento desportivo e servida por ciclovias.

Toda a área será dotada de uma boa oferta de estacionamento público, havendo margem para alguns ajustes face às tipologias de fogos a fixar nos projetos, bem como às tipologias de comércio/serviços/equipamentos, acrescenta-se no documento. Prevê-se ainda que a execução do estudo possa assumir diferentes fases, em processos autónomos, desde que articulados numa ideia comum que se reflita na imagem do espaço público e da edificação de conjunto.

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Refira-se que o estudo urbanístico para a zona da Casa Branca abrange uma área de 6,52 hectares, 17 propriedades, a que acresce a faixa antes ocupada pela linha férrea.

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