Coimbra

iParque em Coimbra vai avançar com candidatura de 6 milhões para expansão

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 semana atrás em 28-05-2025

O iParque em Coimbra vai avançar com uma candidatura ao Centro 2030 para a infraestruturação de mais uma fase de ampliação do parque tecnológico, com investimento previsto de seis milhões de euros (ME), afirmou hoje o seu presidente.

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A candidatura deverá abranger uma área de perto de 19,6 hectares, correspondendo à 2.ª Fase B do projeto do iParque, estando prevista a infraestruturação de dez lotes industriais e um de serviços e comercial (com um espaço de restauração), disse à agência Lusa o presidente daquela entidade que gere o parque tecnológico, Ricardo Lopes.

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Além do agora previsto nessa candidatura, fica ainda a possibilidade de, no futuro, serem adicionados mais cinco lotes, a partir de “uma pequena intervenção”, aclarou.

A candidatura avança depois de a Câmara de Coimbra e o iParque terem formalizado na segunda-feira a escritura de 44 parcelas, com uma área de 185 mil metros quadrados, pelo valor de 964 mil euros, que fazem parte da zona a ser infraestruturada.

O pagamento das parcelas ao município será feito mediante a aprovação da candidatura, disse Ricardo Lopes, esperando que, caso haja sucesso no processo, as obras possam começar em 2026, com a empreitada a ter uma duração prevista de ano e meio a dois anos.

De acordo com o presidente do iParque, em 2023, foram fechadas as últimas escrituras associadas à primeira fase do parque tecnológico e, neste momento, estão a ser formalizados os últimos contratos de promessa de compra e venda da 2.ª Fase A, que fica assim “completamente fechada”.

Dessa 2.ª Fase A, já há um lote em construção e outros dois cujos projetos “já deram entrada ou estão a dar entrada na Câmara de Coimbra”, com empresas com intenção de arrancar com as obras ainda este ano, acrescentou.

Ao mesmo tempo, o iParque está a sinalizar as empresas que ainda não começaram a sua atividade, apesar de já terem assinado as escrituras há mais de três anos, para procurar negociar a cedência do lote a uma das várias empresas que pretendem investir no imediato.

“No fundo, estamos a fazer agora esse trabalho de analisar estes casos para ver se conseguimos arranjar aqui solução para a procura que temos e para não termos ali espaços empatados, que já poderiam estar a ser construídos”, disse, referindo que não há falta de procura de lotes no iParque.

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