Coimbra

IP3, Conimbriga e Mondego na Agenda da nova direcção da JSD de Coimbra

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 29-02-2016

Formação política, autárquicas, eutanásia, IP3, Baixo Mondego, associações de estudantes, afastamento dos jovens da política, conimbriga e incubadoras na mira dos jovens social democratas.

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JOÃO PAULO OLIVEIRA

No passado fim-de-semana, em Arganil, decorreu o Congresso Distrital da JSD Coimbra. A lista encabeçada por João Paulo Oliveira venceu Francisco Leal e seus apoiantes num congresso que mostrou uma estrutura viva, cheia de debate e ideias para o futuro da estrutura e do distrito.

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Em comunicado, a nova estrutura da JSD diz que “o debate democrático é positivo mas agora acabou o período eleitoral e é o tempo de todos estarmos juntos na luta pela juventude do distrito de Coimbra”.

José Miguel Ramos Ferreira continua como Secretário-geral da estrutura, Diogo Leal, Leila Ferreira, Carlos Santos, João Bernardo Parreira e Gonçalo Simões avançaram para Vice-presidentes da Comissão Política Distrital, enquanto que Luis Rodrigues é agora o Presidente da Mesa do Plenário da organização dos jovens social democratas.

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Para além da eleição dos órgãos dirigentes e da moção de estratégia global onde foi garantida a aposta na formação política, estratégia para o processo autárquico e a promessa de estudo de questões como a eutanásia e a regulação do consumo de drogas leves, saíram de Arganil propostas sobre o IP3, o papel da agricultura na criação de emprego jovem, o ensino secundário e o afastamento dos jovens da política.

Os jovens social democratas acreditam que a melhor forma de combater o afastamento dos jovens da política é através da formação onde a:

a JSD deverá ser a verdadeira escola de formação política nacional” isto porque, segundo a moção aprovada, “é necessário preparar as gerações futuras para as decisões que até então têm sido democráticas, mas não necessariamente as mais conscientes e informadas.”

A JSD considera que o IP3 “é um dos mais importantes eixos de ligação no interior do país e um trajeto essencial no transporte de mercadorias para a exportação das indústrias da zona centro”, por este facto e tendo em conta a recente proposta das Infraestruturas de Portugal sobre este troço, foi aprovada uma proposta da JSD de Penacova para que seja criado um grupo de trabalho “capaz de estudar a proposta já apresentada para o troço em questão e analisar as alternativas sugeridas.”, isto porque o congresso da JSD entende que é “fundamental e urgente a sua (IP3) requalificação”.

A necessidade de conclusão da obra hidroagrícola do Baixo Mondego “é fundamental para o desenvolvimento sustentável e crescimento do sector agrícola do distrito de Coimbra” consideraram os jovens social democratas que entendem que “a falta de uma gestão hidroagrícola integrada pode comprometer a curto prazo a marca “Baixo Mondego” e consequentemente, um produto turístico ambiental, paisagístico e gastronómico de excelência”.

O Congresso da JSD de Coimbra aprovou também uma moção sobre o ensino secundário onde afirmam que para “melhorar a comunicação escola-aluno e toda a representatividade a que os nossos jovens têm direito é fundamental a legalização de associações de estudantes nas escolas do distrito, assim como a criação de uma rede de associação de estudantes prevendo a convocatória de reuniões interassociações a nível distrital”.

Com o objetivo de “levar os visitantes que demandam a Conímbriga a visitarem igualmente o núcleo urbano de Condeixa”, a JSD local fez aprovar uma proposta no congresso distrital da JSD onde se defende que a “interação entre as entidades responsáveis nos vários domínios (unidades hoteleiras, restauração, artesanato, poder local e a gestão da urbe arqueológica) é a única estratégia tendente a alterar o status quo da situação”. Os jovens social democratas consideram que “a apresentação de candidaturas a fundos comunitários quer por parte da autarquia, quer por parte da direção do museu e espaço arqueológico” pode modificar a situação.

Por último, a JSD aprovou em congresso uma moção onde defende que Coimbra tem o potencial “para se tornar o polo nacional de transferência e valorização de conhecimento para a nossa economia”.

A JSD pretende criar “um espaço para discussão e proposta de uma estratégia integradora de criação de incubadoras, ou polos de incubação nos diversos concelhos do distrito através de uma estratégia individualizada a cada concelho, mas que seja um acelerador transfronteiriço para a criação de empresas mas também um catalisador de novas linhas de negócio em empresas já existentes, que tenham caráter inovador e potencial”.

Os jovens social democratas acreditam que esta discussão só pode ser rica se for realizada “num envolvimento de todos os agentes sociais, económicos e políticos. Uma discussão que resulte em parcerias intermunicipais, em sinergias entre sectores, que resulte no envolvimento de todos os stakeholders”.

 

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