A Infraestruturas de Portugal (IP), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) são os maiores beneficiários do Portugal 2030, somando um financiamento conjunto de quase 1.793 milhões de euros.
Segundo dados do Portal Mais Transparência, que é gerido pela Agência para a Reforma Tecnológica do Estado, a IP lidera a lista dos maiores beneficiários, com 700,3 milhões de euros de financiamento para 13 projetos, incluindo a modernização da linha de Vendas Novas e a quadruplicação da linha ferroviária do Minho no troço Contumil-Ermesinde.
Em segundo lugar aparece o IEFP, com 631,6 milhões de euros para 95 projetos, como cursos de educação e formação de adultos na delegação regional do Algarve, Centros Qualifica, apoios à contratação e estágios.
A fechar o ‘top três’ surge a DGES, com um total de 461 milhões de euros para 11 projetos, entre os quais bolsas de ensino superior para alunos carenciados e bolsas de estudo para estudantes do ensino superior.
Destacam-se ainda a Fundação para a Ciência e Tecnologia (242,7 milhões de euros), os Portos dos Açores (223,7 milhões de euros), o Metropolitano de Lisboa (212,8 milhões de euros) e o Instituto da Segurança Social (211,3 milhões de euros).
Com menos de 200 milhões de euros de financiamento aparecem a Direção-Geral da Educação (133,3 milhões de euros), o Metro do Porto (130 milhões de euros), a Agência para o Desenvolvimento e Coesão (128,4 milhões de euros).
Já abaixo dos 100 milhões de euros surgem, por exemplo, a Agência Portuguesa do Ambiente (65,4 milhões de euros), a Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas (58,1 milhões de euros), a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (57,3 milhões de euros), a Universidade do Porto (57,2 milhões de euros), a Universidade de Coimbra (48 milhões de euros), o Instituto de Emprego da Madeira (46,6 milhões de euros), a CP – Comboios de Portugal (46,1 milhões de euros), a Universidade de Aveiro (31 milhões de euros), a Companhia Carris de Ferro de Lisboa (29,5 milhões de euros), a Transtejo Soflusa (16,4 milhões de euros) e a Cruz Vermelha Portuguesa (9,7 milhões de euros).
No fundo da tabela estão a Sifucel, Vitor Manuel Patrício Raimundo e Paulo Carlos Barbosa Pacheco, que apresentaram um projeto, mas o valor de financiamento do beneficiário aparece a zero.
Ainda entre os montantes mais baixos estão José Silva Moniz (três euros), Ana Patrícia Bacanhim Vieira (7,20 euros), José António de Jesus (23,2 euros), Elsa Cunha de Figueiredo Falcão Bettencourt (40,7 euros), Rudi do Couto Farias (48,6 euros), Marco Paulo Brum Soares (70,4 euros) e a Azores Seaweed Export GNSN (77,1 euros).
O Portugal 2030 (PT 2030) conta com uma dotação de 22.995 milhões de euros.
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