Economia

Investimento digital num período pós-covid

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 27-04-2020

A COVID-19 chegou depressa e inesperadamente, colocando em causa toda a estrutura da sociedade onde vivemos. Os seus efeitos não se fizeram apenas sentir no campo da saúde, mas também nos mais variados setores da sociedade, criando este ambiente distópico que temos enfrentado nos últimos meses.

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O setor económico e financeiro é uma das maiores vítimas colaterais do vírus, sendo que, com grande probabilidade, avizinha-se um longo e profundo período de recessão. Com o possível colapso do setor laboral, mercado imobiliário e quedas avultadas na bolsa, haverá luz ao fundo do túnel para investidores? Sim. O segredo passará por expandir horizontes e explorar novas oportunidades. O mercado de criptomoedas será, provavelmente, uma das soluções.

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Apesar de hoje em dia existirem milhares de criptomoedas, como a Ethereum, Ripple, Litecoin, entre outras, o Bitcoin (BTC) é considerado o rei das criptomoedas, tendo em consideração que foi a primeira moeda digital completamente descentralizada e independente. Lançada em 2009, foi recebida com um misto de dúvida e mistério, mas, após 11 anos de presença no mercado digital, não restam quaisquer dúvidas que as criptomoedas são uma solução mais do que viável para investimentos avultados e proveitosos.

Enquanto o mercado financeiro tradicional está intrinsecamente ligado ao comportamento das empresas, à economia e ao valor da moeda, a independência das criptomoedas cria uma aura de proteção relativamente às situações ainda agora referidas, mas, simultaneamente, uma maior volatilidade e imprevisibilidade. E é precisamente esta volatilidade que cria janelas de oportunidade ao investidor: comprar na altura certa aumenta drasticamente a probabilidade do Return on Investment (ROI) alcançar percentagens, que, na bolsa, seriam altamente improváveis.

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No entanto o BTC não foi imune à crise pandémica, o pânico generalizado levou os investidores a tentar vender com grande rapidez, consequentemente, este comportamento fez com que o Bitcoin tivesse uma queda tremendamente acentuada. A 12 de fevereiro de 2020 um BTC valia $10,367.23 USD, descendo até aos $3,600.00 durante o mês de março. A variação do valor do BTC assenta essencialmente na lição mais básica de economia sobre oferta e procura: se existem muitos investidores a vender, o valor cai, havendo um vasto número de interessados na compra, o valor aumenta. Atualmente, este interesse na compra já é completamente visível e palpável: a procura de BTC tem vindo a aumentar progressivamente, atingindo a 7 de abril de 2020 o valor de $7,367.38 USD, estando, claramente, em curso uma curva positiva.

As quedas acentuadas no valor das criptomoedas são expectáveis, tal como a sua recuperação. Fazendo uma breve análise sobreo BTC no ano transato, a 1 de janeiro de 2019 o valor da moeda digital cifrava-se nos $3,746.71 USD (depois de uma descida acentuada durante o ano de 2018), passados 6 meses, a 30 de junho de 2019, o BTC fechou o mês com valor de $11,931.99 por unidade, resultando num ROI de 218.50% a 6 meses.

O investimento em criptomoedas não é uma ciência exata, tal como a meteorologia, há sempre um dia que é anunciado como soalheiro, acabando no entanto por chover torrencialmente. No entanto, o historial de variações no valor do BTC mostra que há um comportamento que se repete inúmeras vezes: depois de uma queda acentuada é a altura para investir, porque, os valores vão, com grande probabilidade, voltar a aumentar. Esta recessão global que se avizinha poderá ser um momento de especial relevância para o mercado das criptomoedas, enquanto alternativa aos investimentos clássicos.

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