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Investidor da futura SAD da Académica terá de liquidar passivo de 7 milhões da SDUQ

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 20-11-2019

O investidor da futura Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Académica de Coimbra está obrigado a liquidar os mais de sete milhões de euros de passivo da Acamédica SDUQ, disse hoje o presidente da direção, Pedro Roxo.

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Pedro Roxo

Em conferência de imprensa, a direção da ‘briosa’ explicou que o investidor terá de injetar de imediato 3,4 milhões de euros, além do pagamento do passivo da atual Académica/Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ).

As negociações relativas à proposta de transformação da SDUQ da Académica/OAF [Organismo Autónomo de Futebol] em SAD estão concluídas e, na quinta-feira, os sócios votam em Assembleia Geral uma alteração estatutária que poderá permitir que seja depois decidida em referendo, no dia 29, esta alteração de modelo de gestão.

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A concretizar-se a criação da SAD, o investidor ficará com 70% do capital social, enquanto a Académica ficará com os restantes 30%, embora numa fase inicial o acionista principal fique com 72% do capital.

“Amanhã [quinta-feira] não será votado modelo societário, mas apenas a alteração de estatutos, que permitirão que no dia 29, aí sim, possa ser votado o modelo societário”, disse o presidente Pedro Roxo.

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Afonso Pedrosa

Segundo o vice-presidente Afonso Pedrosa, a empresa investidora, cujo nome continua a ser escondido pelos dirigentes da Académica, mas que estará ligado ao banco brasileiro BMG, terá de investir 20 milhões de euros nos próximos 10 anos, com uma média de investimento no futebol profissional de dois milhões por ano.

“A regra geral é que esse investimento seja feito em dinheiro, com caráter de permanência, que é muito importante, mas poderá nalguns casos ser efetuado em espécie”, explicou.

A preservação dos símbolos, cores e tradições da ‘briosa’ estão contempladas na alteração de estatutos, bem como a manutenção das equipas de sub-23, sub-19, sub-17 e sub-15.

O conselho de administração da futura SAD será constituído por três a cinco elementos – um a dois serão escolhidos pela Académica –, sendo que o presidente será escolhido por este conselho, embora a regra geral “é que o presidente do conselho de administração será o presidente da Académica”.

“Em momento algum, o presidente do conselho de administração pode ser uma pessoa estranha à vontade do OAF”, salientou Afonso Pedrosa.

Caso as alterações aos estatutos não sejam aprovadas na assembleia de quinta-feira, o presidente Pedro Roxo assumiu que a viabilidade do clube e a continuidade do projeto que lidera fica em causa.

“O projeto obviamente que sim. Isto não é uma questão nova e ninguém pode dizer que a direção vem surpreender, porque o projeto que temos [e divulgado na campanha eleitoral] assenta na criação da SAD e é nisso que estamos focados em avançar”, frisou.

Aos jornalistas, o presidente da Académica voltou a reiterar que o objetivo da SAD passa por criar um clube “forte e pujante” que suba à I Liga de futebol e que dentro de “três, quatro anos”, esteja a luta por um lugar nas competições europeias.

Veja o vídeo do Direto NDC:

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