Existem muitas pessoas que são alérgicas a alimentos e outras que ganham intolerância a certo tipo de comidas. Há diferenças. Descubra quais são.
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A diferença está na forma como se manifesta. Há alimentos mais propícios a provocar intolerância, como por exemplo, o leite de vaca e derivados, ovos, frutos secos, soja e derivados, peixe e marisco, leveduras (pão ou cereais), frutose ou a açúcares fermentados (lactose, glúten, frutas e legumes).
Já as situações de intolerância “geralmente manifestam-se com problemas gástricos, como gastroenterite, flatulência ou dor abdominal, ao nível da pele, como dermatites, inflamação ou comichão ou respiratórios, como a falta de ar”, explicou ao Correio da Manhã a nutricionista, Rita R. Almeida.
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A especialista contou que “não existe forma de detetar se uma pessoa é intolerante a determinado alimento (exceto no caso da lactose) e que os testes de intolerância alimentar não têm fundamento científico nenhum. A dieta de exclusão é a forma de detetar qual ou quais os alimentos que provocam intolerância. Na dieta de exclusão retira-se primeiro o grupo dos alimentos que são mais propensos a criar intolerância e depois vai-se introduzindo grupo a grupo, para ver a reação”, lê-se na notícia. Ou seja, vai-se excluindo alimento a alimento até se perceber qual ou quais provocam as reações de intolerância.
Em caso de suspeitas de intolerância, deve consultar-se o médico. “Os nutricionistas muitas vezes são uma ‘segunda linha’, as pessoas só recorrem ao especialista depois de já terem feito exames como colonoscopias ou endoscopias, e quando os resultados são inconclusivos é que recorrem ao nutricionista”, referiu.
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